quinta-feira, 19 de abril de 2012

1.000 – MIL

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 11 08 2009 e música; 26 10 2010.

Hoje onze de agosto
Dois mil e nove é o ano
Afirmo não me engano
Cheguei ao cume proposto
Enfrentei todas barreiras
Subi e desci ladeiras
Mas nunca desanimei
Dentre minhas limitações
Entre poemas e canções
Um milheiro completei

Tudo isto começou
No ano noventa e oito
No dia dez me afoito
De setembro que passou
Com menos de onze anos
Cumpri todos os meus planos
Na arte da poesia
Escrevi tudo que quis
Todos poemas que fiz
Fiz com amor e alegria

Eu descrevi o amor
Desejo, a solidão,
Saudade e traição
Bem querer e dissabor.
Alegria e tristeza,
A vida e a natureza
Lindos campos verdejantes
A floresta o sertão                                                                                                                                                                                      O perdedor o campeão
O desafio dos amantes

Eu descrevi a cidade
O homem trabalhador
Sobre o agricultor
Falei da necessidade
Critiquei elogiei
Quase todas musiquei
Todas eu compus sozinho
Sem nenhuma parceria
Amo fazer poesia
E a faço com carinho

O meu primeiro poema
Foi mulher pretensiosa
De maneira sigilosa
Eu escrevi sem dilema
Quase aos cinqüenta anos
Sem jamais cometer danos
A ninguém de nossa gente
Procuro me controlar
Pra não escandalizar
Fazendo verso descente

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

Nenhum comentário:

Postar um comentário