sexta-feira, 16 de março de 2012

704 – MEUS ABRAÇOS

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 23 02 2007 e música; 02 07 2007.


Já havia muito tempo
Que ela se reclamava
Dizendo ser minha escrava
Não agüentava mais
Era infeliz comigo
Queria sua liberdade
Pra fazer sua vontade
Viver a vida paz.

Ela estava cansada
Ser uma prisioneira
Desta vida de canseira
Queria se libertar
Fazer o que bem quiser
Sem responsabilidade
Se divertir a vontade
Sem marido pra cuidar.

Ela estava abusada
Ter pros outros trabalhar
Sem um salário ganhar
E ser chofer de fogão
Lavar roupa lavar prato
Lavar casa passar pano
Ter homem como seu dono
Sem direito a diversão.

Há meses lhe concedi                                                                                                                                                                                 A liberdade que queria
Ela vive hoje em dia
Uma vida desregrada
Ela hoje está livre
Bebendo de bar em bar
Sem ser mais dona do lar
Vive por aí jogada.

Fico triste quando a vejo
Por aí embriagada
A mulher por mim amada
Sem que eu possa dar jeito
Me sinto trapo inútil
Por não poder convencer
Voltar comigo viver
Sem mágoa nem preconceito

Joga a culpa em mim
Pela vida que ela tem
Se hoje não vive bem
É eu que sou o culpado
Que destruí sua vida
Que eu nunca lhe dei nada
Se hoje vive jogada
Por ela sou condenado.

Se acaso deu errado
A vida qu’ela queria
De tudo ela fazia
Pra sua liberdade ter
A liberdade lhe dei
Depois me arrependi
Para voltar insisti
Mas diz não mais me querer.

Quem sabe um dia ela
Mude de opinião
Atenda seu coração
E volte para meus braços
Quando isto acontecer
Quero com muito fulgor
Sufocá-la com amor
No calor dos meus abraços.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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