Autor: Erivaldo Alencar.
Letra 28 03 2025.
No sítio onde nasci
Bem distante da cidade
Tem um de cajarana
Que tem a minha idade.
Onde nasci tinha uma
Catingueira que chorava
Lágrimas em forma d´água
Quem fosse lá se molhava.
Onde houver galinheiro
Haverá frango com gogo
Há um dito popular
Onde há fumaça há fogo.
Em cima daquela serra
Há um pé de cajarana
Prova que antigamente
Existia uma choupana.
O re4i sol já vem saindo
Por de traz daquela serra
Com os seus raios dourados
Clareando toda terra.
O poeta pra ser bom
É preciso professor
Precisa de boa escola
Sem saber é um horror.
O tempo passou às pressas
Envelheci de repente
Hoje só guardo saudade
Do tempo que eu era gente.
Quem eu quero não me quer
Quem me quer mandei embora
Tudo que ganhei na vida
Sem preparo joguei fora.
Vivo a vida a sonhar
De tanto sonhar cansei
Eu vivo do meu trabalho
Na vida só apanhei.
Fico no computador
Sempre escrevendo em vão
Na condição de poita
Fiz quadrinhas de montão.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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