domingo, 9 de março de 2025

3.328 - ESTE É MEU COTIDIANO

.Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 09 03 2025.

 

Como era de costume

As quatro da madrugada

Despertei e levantei

Ao cantar da passarada

Com o galo comandando

Toda sua galinhada.

 

Ao romper da alvorada

E ao nascer do novo dia

Fiz minhas obrigações

Movido por alegria

Seguindo a minha rotina

Com coragem e harmonia.

 

Com uma faca afiada

Com muita disposição

Cortei peias para os gatos

Em seguida dei ração

Botei água pras galinhas

O milho joguei no chão.

 

Também fiz meu lance então

A minha maneira e gosto

Depois fui comprar mais peias

Provando que sou disposto

A mistura e o arroz

Sem a ninguém dar desgosto.

 

Tudo isto faço agosto

E depois vou trabalhar

Vender picolé nas ruas

Sem um só dia faltar

Pra ganhar alguns trocados

E minha mesa completar.

 

Eu gosto de trabalhar

Pois não sei ficar parado

Meio dia eu almoço

A noite tô pra jantar

Subo e desço ladeiras

Sem ter direito a cansar.

 

Quando vou me agasalhar

Na cama para dormir

O corpo cheio de dores

Fico pra não resistir

Este é meu cotidiano

Dele não posso fugir.

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

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