.Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 09 03 2025.
Como era de costume
As quatro da madrugada
Despertei e levantei
Ao cantar da passarada
Com o galo comandando
Toda sua galinhada.
Ao romper da alvorada
E ao nascer do novo dia
Fiz minhas obrigações
Movido por alegria
Seguindo a minha rotina
Com coragem e harmonia.
Com uma faca afiada
Com muita disposição
Cortei peias para os gatos
Em seguida dei ração
Botei água pras galinhas
O milho joguei no chão.
Também fiz meu lance então
A minha maneira e gosto
Depois fui comprar mais
peias
Provando que sou disposto
A mistura e o arroz
Sem a ninguém dar
desgosto.
Tudo isto faço agosto
E depois vou trabalhar
Vender picolé nas ruas
Sem um só dia faltar
Pra ganhar alguns trocados
E minha mesa completar.
Eu gosto de trabalhar
Pois não sei ficar parado
Meio dia eu almoço
A noite tô pra jantar
Subo e desço ladeiras
Sem ter direito a cansar.
Quando vou me agasalhar
Na cama para dormir
O corpo cheio de dores
Fico pra não resistir
Este é meu cotidiano
Dele não posso fugir.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar
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