Autor: Erivaldo Alencar
Letra: 20 10 2023.
Reconheço não ser nada
Pois poucos me dão valor
A não ser minha família
Que comunga a mesma dor
De não representar nada
Eu sou reconhecedor.
A minha dor meu clamor
Ninguém interessa saber
O que faço o que não faço
O que pretendo fazer
Muitos me conhecem más
Fingem não me conhecer.
De nada puder fazer
Pra o que quero conquistar
Sou frustrado por só ter
O direito de sonhar
Sonho sonhos sem direito
Dos mesmos realizar
Vezes me ponho a chorar
Por viver despercebido
Me considero inútil
Sem chance de ser ouvido
As vezes que sou ouvido
Não tenho sido atendido.
Sempre com braço estendido
Vivendo da esperança
Não me canso de lutar
Pela fortuna e bonança
De ser o que quero ser
Não tenho mais segurança.
Eu já não sou mais criança
Avança a minha idade
Tenho sonhos pro futuro
Além da realidade
É querer voar sem asas
Sem objetividade.
Sequer a sociedade
Se atreve a me perguntar
De que estou precisando
Pros sonhos realizar
O que pretendo na vida
E onde almejo chegar.
Quem quer e pode ajudar
A este pobre poeta
Vende picolé nas ruas
Feito idiota e pateta
Me divirto escrevendo
Só poesia correta.
Não sou tolo nem profeta
Escrevo a pura verdade
Desabafo em poesias
Pra toda sociedade
Desejo um lugar ao sol
Más tenho dificuldade.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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