domingo, 11 de setembro de 2016

2.070 - ENCHENTE DE TROVAS.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 11 08 2016 e música:

Quero pensar, mas não penso,
Quando penso é errado
Se eu pensasse não errava
Erro por não ter pensar.

A mim Deus não permitiu
Aos outros poder julgar
Se eu julgar sem permissão
A mim irei condenar.

Eu não sou nada na vida
E na vida nada tenho
Mas pra ser alguém na vida
Eu busco com desempenho.

Vezes penso que o mundo
Não foi feito para mim
Ou não sei aproveitá-lo
Ou ele é muito ruim.

Eu amo a minha terra
Mas não sei se ela me ama
Busco nela ser feliz
Mas não tiro os pés da lama.

Às vezes penso que seria
Da minha terra ir embora
Se não sou feliz aqui
Quem sabe serei La fora.

Se o sol brilha pra todos
Porque não brilha pra mim
Ou ele não me enxerga
Ou serei eu tão ruim.

Eu não sei ficar parado
Estou sempre algo fazendo
Se não há o que fazer
Conformo-me escrevendo.

Não tenho estrela nem lua
Nem terra aonde piso
Sou um desafortunado
Velho sem teto e liso.

Escrevendo ao PC
Dos meus versos eu dou provas
Embarco na poesia
Numa enchente de trovas.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

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