Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 01 09 2016 e música:
Vendedor de picolé
É um cara sofredor
Trabalha nas horas quentes
Enfrenta vento e calor
Por mais que ele trabalhe
Ninguém não lhe dar valor.
Eu falo com consciência
É nisto que eu trabalho
Conheço a profissão
Os prós e contras detalho
Eu sou fiel ao que faço
Um dia sequer não falho.
Tem gente que faz de tudo
Pra poder nos maltratar
Difama nosso produto
De uma forma vulgar
Não ver que fazemos para
Nosso sustento ganhar.
Eu fico aborrecido
Quando um alguém criminoso
Grita em alta voz que
Meu picolé é seboso
Me controlo vou enfrente
Reagir é perigoso.
Não gosto deste trabalho
Mas não tenho capital
Para montar uma empresa
Assim trabalhar legal
Sou pobre nada possuo
Nela ganho muito mal.
Eu sei que por muita gente
Nós somos descriminados
Não merecemos respeito
E somos muito humilhados
Por esta gente egoísta
Todos somos maltratados.
Vendedor de picolé
O mais baixo vendedor
Nós somos alvos de bulling
Piadas e dissabor
Trabalhamos dignamente
Mas ninguém não nos dar
valor.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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