domingo, 11 de setembro de 2016

2.069 - BANHO NA CHUVA DE TROVAS.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 11 09 2016 e música:

Eu sou filho de poeta
Repentista cantador
Ao contrário do meu pai
Sou poeta escritor.

Gosto muito de beijar
De ser beijado também
Beijando faço feliz
Beijado me sinto bem.

Tenho viola não toco
Sou poeta cordelista
Sou um sábio ser saber
E sem saber sou artista.

Tenho pena da pessoa
Que trabalha pra morrer
Pensa viver, mas não vive.
Vive a vida por viver.

Fazendo tudo que eu quero
Eu inda não sou feliz
Vivendo preso ao trabalho
Não passo de um infeliz.

Eu não sou dono do mundo
Sou filho do dono dele
Por ser herdeiro exclusivo
Dou minha vida pra Ele.

Quem se julga não ter nada
Claro que nada não tem
E quem se julga ter tudo
Não terá nada também.

Quem diz o mundo ser dele
Não aceita que seja nosso
Ser meu ou dele não sei
Não levo porque não posso.

Há quem reclame de tudo
Que é infeliz e sem sorte
Quem tudo quer sem poder
A recompensa é a morte.

Não basta dizer ser bom
É necessário ter provas
Provo ser bom quando tomo
Banho em chuva de trovas.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

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