Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 22 09 2015 e música:
Vendo picolé nas ruas
Nas horas quentes do dia
O calor é muito forte
Só falto dar agonia
Eu não gosto do que faço
Mas tenho dedicação
É um trabalho indigno
Mas é minha profissão.
Maioria das pessoas
Não dão respeito à gente
Tem nojo e discriminam
Por nos achar indecente.
Esta gente odiosa
Não ver o quanto sofremos
Só nos desejam o mau
Pensam que não percebemos.
Pois eu especialmente
Queria nesta hora estar
Trabalhando num escritório
Sem ter que no sol me queimar.
Infelizmente sou pobre
Trabalho pra ter o pão
Por isto enfrento o sol
Em qualquer ocasião.
Procuro atender bem
E a ninguém desgostar
Anuncio meu produto
Sem nunca escandalizar.
Tanto criança e adulto
Tem o mesmo atendimento
Tanto faz homem ou mulher
Não uso outro argumento.
Se eu tivesse recursos
Na rua não trabalhava
Tinha meu próprio negócio
E a ninguém abusava.
Ninguém me dar outro emprego
Pra poder meu pão ganhar
Mesmo que alguém não goste
Vai ter que me tolerar.
Francisco Erivaldo Pereira Alencar
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