Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 12 09 2015 e música:
Eu vou contar um pouquinho
Do que eu guardo na mente
Do progresso alcançado
Pra melhoria da gente
Como era no passado
E como estar no presente.
Hoje está diferente
Do que era no passado
As coisas são bem mais fáceis
Com o progresso alcançado
O trabalho reduziu
Com o industrializado.
Eu tenho observado
Como foi grande a mudança
Como que eram as coisas
No meu tempo de criança
Hoje se trabalha menos
E é maior a bonança.
No meu tempo de criança
Tangia-se uma boiada
Ou montado ou a pé
Seguia pela estrada
Hoje em dia vai montado
Em uma moto equipada;
Naquele tempo a mulherada
Pilava milho no pilão
Para fazer mungunzá
Com fava ou com feijão
Hoje se compra prontinho
Pra se comer com leitão.
Também se usava o pilão
Para o arroz descascar
Hoje já vem descascado
Nem é preciso catar
Basta fazer a lavagem
E botar pra cozinhar.
Era pesado pra danar
Moer milho pra angu e pão
Além de ter de peneirar
Fazia calo na mão
Hoje a massa já vem pronta
Sem nenhum esforço então.
A mulher lá no sertão
Quando roupa ia lavar
Com a trouxa na cabeça
Sem tempo pra almoçar
Hoje a máquina é quem faz tudo
Lava espreme e faz secar.
Para o milho debulhar
Tirava a palha da espiga
Debulhava com sabugo
Causando grande fadiga
Hoje a máquina é quem debulha
Sem confusão sem intriga.
Causava esforço e fadiga
Para se torrar café
Até causava queimaduras
Na mão no rosto e no pé
Hoje o café é solúvel
É muito mais fácil né?.
Vejam todos como é
Usar lenha no fogão
Usar panelas de barros
Pois não havia pressão
Hoje com o gás não surja
As panelas com carvão.
Não há nem comparação
Com a vida antigamente
Pra com a vida de hoje
Tudo é bem diferente
Como era no passado
E como estar no presente.
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.
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