Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 12 054 2025.
Tenho orgulho de ter
Nascido lá no sertão
Numa casinha de taipa
As margens do estradão
Uma casinha sem luxo
Onde o piso era de chão.
Eu guardo recordação
Do lugar onde nasci
Com meus pais e meus
irmãos
Bons tempos que eu vivi
Hoje moro na cidade
Mas de lá não esqueci.
Foi no mato que eu nasci
Orgulho em ser matuto
Tenho as mãos calejadas
Sou educado e astuto
O meu jeito é um só
Pareço mas não sou bruto.
Sou feliz por ser matuto
Matuto sempre vou ser
Jamais eu fico raivoso
Nem mal irei responder
Não vejo maldade alguma
Por no mato eu nascer.
Não me faz desmerecer
Por te nascido no mato
Reconheço meu lugar
Sou um cidadão pacato
Tenho amor por sertão
Quem fala assim não é
tato.
Nasci e me criei no mato
Isto jamais negarei
Por que moro na cidade
De lá não esquecerei
Quantas vezes for preciso
Lá no mato nascerei.
Meu natal não negarei
Posso até parecer chato
Pois a verdade não nego
Dou fé e faço relato
Eu jamais terei vergonha
De ter nascido no mato.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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