Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 12 11 2024.
Geme a mulher casada
Também geme seu marido
Geme a filha idolatrada
Também o filho querido
Geme a moça vitalina
Ai ai iu ui
E o solteirão esquecido.
U já ouvi o gemido
Do homem trabalhador
Pra nascer om filho geme
E a mãe geme de dor
Geme o valente vaqueiro
Ai ai ui ui
Geme o agricultor.
Também geme o doutor
Quando sai pra medicar
Um paciente com dor
Na intenção de curar
Também geme o jogador
Ai ai ui aui
Sem dinheiro pra jogar.
Geme o cristão a orar
Co0m o joelho no chão
Geme o cara acidentado
Pedindo por compaixão
Desperado da vida
Ai ai ui ui
Geme o cara valentão.
Geme no ar o trovão
A chuva ao cair na terra
Geme a raposa no mato
E a onça lá na serra
Geme o caboré no toco
Ai ai ui ui
E quem tem filho na
guerra.
Geme quem erra e não erra
E todos que o céu cobre
Geme aquele que deve
Geme o rico e o pobre
Geme o desocupado
Ai ai ui ui
E o que pensa ser nobre.
Geme aquele que descobre
Que na vida fez besteira
Geme o doente na cama
E a água na cachoeira
Quem ama sem ser amado
Ai ai ui ui
No baião da gemedeira.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar
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