Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 24 12 2023.
Sou cidadão brasileiro
Nascido lá no sertão
Numa casinha de taipa
As margens do estradão
Na terra do lavrador
De mãe rica e pai João.
Eu adoro meu sertão
Onde nasci e me criei
Com meus pais e meus
irmãos
O lugar onde morei
Pra nossa sobrevivência
Na roça eu trabalhei.
A casa onde me criei
Ruiu e caiu por terra
Hoje só existe lembranças
Que no meu peito encerra
Ainda guardo saudades
Do meu velho pé de serra.
Meu peito vive em guerra
Por não puder evitar
Que a velha casa de taipa
Em ruinas transformar
Nenhum pedaço de telha
Se encontra em seu lugar.
Meu consolo é lamentar
Seu desaparecimento
A sua simples estrutura
Guardo no meu pensamento
A sua inexistência
Me causa dor e tormento.
Agora neste momento
Saudade me invade o peito
Morar naquela casinha
Não tenho o direito
Por sua inexistência
Comprá-la não há mais
jeito.
A dor corrompe meu peito
Por esta infelicidade
Da velha casa de taipa
E daquela propriedade
Tudo que me restam delas
Só lembrança e saudade.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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