Autor: Erivaldo Alencar.
Olho e vejo
O céu bem estrelado
E eu aqui sentado
Gemendo de dor
Nesta cadeira
Busco inspiração
Em minha cachola
Pois a minha viola
É o um computador.
Voa Sabiá
Do galho da laranjeira
Que a pedra da baladeira
Vem zoando pelo ar.
Não perco tempo
Estou de prontidão
Com pés firmes no chão
Eu começo escrever
Nem todos sabem
Sou poeta escritor
Versejo com fervor
Para meu leitor ler.
Voa Sabiá
Do galho da laranjeira
Que a pedra da baladeira
Vem zoando pelo ar.
Não tenho medo
Confio em Jesus Cristo
Sou cidadão bem quisto
E mui bem conhecido
Acopiara
É meu o meu natural
Vim da zona rural
Disposto e destemido.
Voa Sabiá
Do galho da laranjeira
Que a pedra da baladeira
Vem zoando pelo ar.
Hoje é domingo
Meu dia de descanso
Na idade eu avanço
Mas não posso parar
A vida é curta
O tempo ligeiro passa
Eu embora sem graça
Tenho que acompanhar.
Voa Sabiá
Do galho da laranjeira
Que a pedra da baladeira
Vem zoando pelo ar.
Ando em vão
Na estrada do destino
Que não sou mais menino
Tenho que entender
Amo o trabalho
Gosto de trabalhar
Pra ter com que gastar
Tenho que me mexer.
Voa Sabiá
Do galho da laranjeira
Que a pedra da baladeira
Vem zoando pelo ar.
Eu ganho pouco
Estou endividado
Estou sendo cobrado
Mas não posso pagar
Devo, não nego.
Eu não sou caloteiro
Só não tenho dinheiro
Pra minhas contas saldar.
Voa Sabiá
Do galho da laranjeira
Que a pedra da baladeira
Vem zoando pelo ar.
Diz um provérbio
Que o tempo vale ouro
O meu maior tesouro
O dom da poesia
Vender não vendo
Nem eu posso emprestar
Também não posso dar
Nem serve de avalia.
Voa Sabiá
Do galho da laranjeira
Que a pedra da baladeira
Vem zoando pelo ar.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
Li a matéria sobre sua poesia. Achei maravilhoso sua história, seus poemas são lindos! Te desejo sucesso!!! Procurei um perfil no Instagram, mas não achei, se tiver, poderia compartilhar conosco? Gratidão! E parabéns mais uma vez pelos lindos poemas!
ResponderExcluir