Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 23 04 2020 e
música:
Levo a vida a versejar
Sou trovador brasileiro
Por não tocar nem catar
Não posso ser violeiro.
Eu nasci no Comboeiro
Na terra do lavrador
Sou filho de violeiro
Político vereador.
Eu odeio a fraqueza
Sou amante da verdade
Protetor da natureza
Amante da lealdade.
Sou preservador da vida
Protetor dos animais
Contra a vida oprimida
Defensor dos vegetais.
Da paz sou propagador
E amigo da paciência
Sou pregador do amor
Mas sou contra a violência.
Sou amigo da leitura
Incentivador da escrita
Eu amo a literatura
E duma canção bonita.
Eu odeio a falcatrua
Condeno o depredador
Amo a beleza da lua
E a terra do lavrador.
Parabeniso o agricultor
E a profissão do vaqueiro
Estimulo o trabalhador
Desconjuro o fofoqueiro.
Desprezo o bajulador
Amo a pessoa de bem
Admiro o benfeitor
Largo o que a mim não
convém.
Desprezo o bisbilhoteiro
Não concordo com a mentira
Me afasto do trambiqueiro
Este ser me causa ira.
Ao próximo dou respeito
Consolo a quem está triste
Menosprezo o desrespeito
Amo a quem ao mal resiste.
Eu não gosto da pobreza
Pois pobre não tem valor
Só por eu não ter riqueza.
Minha vida é um clamor.
Eu gosto de viajar
Conhecer outros lugares
Sem destino a vagar
Navegar por outros mares.
Sou poeta cordelista
Jamais penso em parar
Na condição poemista
Levo a vida a versejar.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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