Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 07 04 2020 e
música:
Estou no computador
Para trovas escrever
Sou poeta trovador
Escrevo pro povo ler.
A noite já é chegada
E tudo é escuridão
Com memória aguçada
Faço trovas de montão.
A mulher está dormindo
Eu permaneço acordado
Com a inspiração indo e
vindo
Eu faço verso rimado.
Sei que não sou o maior
Também não sou o menor
Longe de ser o melhor
Sei que não sou o pior.
Gosto fazer poesia
Dela faço o meu lazer
Tanto a noite como o dia
Eu faço o que sei fazer.
O meu pai foi cantador
Político e repentista
Sou poeta escritor
Poemista cordelista..
Versejo com facilidade
Sem plagiar de ninguém
Pois tenho habilidade
Pra escrever o que me
convém.
Eu nasci no Comboeiro
Aqui em Acopiara
Como um bom brasileiro
Amo minha terra cara.
Orgulho-me em ser poeta
Poesia é dom divino
Não emplaquei como profeta
Ser poeta é meu destino.
Eu deixei meu pé de serra
Para o mundo conhecer
Fui buscar em outra terra
Melhor condição pra viver.
Aos cinco anos fui pra roça
Sem tempo pra estudar
Morando numa palhoça
Só tinha que trabalhar.
A casinha onde nasci
Já não é mais dos meus
pais
Mesmo assim nunca esqueci
Embora não exista mais.
O dia foi muito quente
O sol foi abrasador
Noite não tá diferente
É sufocante o calor.
Eu agradeço a Deus
Por dar-me uma vida ativa
Vou seguir os caminhos
meus
Fazendo trova à deriva
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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