Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 03 03 2019 e
música:
O tempo passa e com ele
Também passa a minha idade
Já fui criança, fui jovem.
Cheguei à maioridade.
Hoje me chamam de velho
Só pra me deixar nervoso
Embora queira ou não queira
Hoje me acho idoso.
Gozei minha adolescência
Desfrutei a mocidade
Agora estou contando
Setenta anos de idade.
Vejo num velho ditado
Contra a mim, grande
ameaça.
Pois quem não morre de
novo
De velho ninguém não
passa.
Sinto meu corpo pesado
Minhas pernas endurecidas
Meus passos ficando lentos
As minhas forças vencidas.
O meu raciocínio lento
Minha vista escurecendo
Minha língua embaraçando
E as minhas mãos tremendo.
Gozei muito no passado
Hoje só tenho tristeza
Com o aumento da idade
Eu perdi minha beleza.
Fui querido das meninas
Um cara de muita sorte
Com o avanço da idade
Sou o sobejo da morte.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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