Autor: Erivaldo Alencar.
Letra; 03 03 2019 e
música:
Há se eu pudesse agora
Sairia sem demora
Para ir buscar lá fora
Um lugar aconchegante
Para fugir da tristeza
Contemplar a natureza
Delirar com a beleza
No criador confiante.
Viver juntos aos animais
Na sombra dos vegetais
Andar pelos matagais
Cantando com os
passarinhos
Subir e descer ladeiras
Tomar banhos de cachoeiras
Jogar para or poeiras
Ver aves fazer seus
ninhos.
Em bom cavalo montar
Pelo campo a campear
Pelas trilhas cavalgar
Escalar despenhadeiro
Tomar ponches de cajá
Comer angu, Mungunzá,
Melancia, trapiá,
Jogar bola no terreiro.
Poder na relva deitar
Estrelas a contemplar
Dormir descansar sonhar
Em paz com meu coração.
Ter uma vida pacata
Sob a lua cor de prata
Prateando a verde mata
Do meu querido sertão.
Ir festas de cantoria
Com emoção e alegria
Ver nascer o novo dia
Sol com seus raios
dourados
Pescaria de anzol
No esplendor do arrebol
Contemplar o pôr do sol
Com seus avermelhados.
Com amigos jogar peteca
Crianças brincar boneca
Dançar e tocar rabeca
Na festa de São Gonçalo
Botar cabra no chiqueiro
Ouvi aboio de vaqueiro
Cedo varrer o terreiro
Despertar ao cantar do
galo.
Levantar de madrugada
Ao cantar da passarada
Contemplar a alvorada
Me balar na preguiçosa
De esconde esconde brincar
No açude banhar e nadar
Deitar e me balançar
Numa redinha dengosa.
Comer queijo e coalhada
Jerimum e carne assada
Baião de dois, malassada.
Pamonha, canjica, paçoca.
Cuscuz, melão, tapioca.
Pirão, batata, pipoca.
Vida boa é no sertão.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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