Autor: Erivaldo Alencar.
A vida de sertanejo
Não é fácil de viver
Vive em condições
precárias
E trabalha pra morrer
Se alimenta muito mal
Ai, ai, ui, ui
Sem ter direito ao lazer.
Mora em uma choupana
Socada dentro do mato
Sem ter conforto algum
Sua vida é um barato
Sem remédio , sem doutor.
Ai, ai, ui, ui
Ainda sofre maus trato.
Trabalha duro na roça
Pra fazer o que comer
Depois do almoço leva
Os bichos para beber
Nas horas quentes do dia
Ai, ai, ui, ui
Sem tempo nem pra gemer.
À tardinha pega os bichos
E os leva para o curral
Também separa os bezerros
Pondo em outro quintal
Tenta descansar a noite
Ai, ai. Ui. Ui
Em uma cama de pau.
Quando um filho adoece
Aí vem a dificuldade
No lombo de um cavalo
É levado pra cidade
Que depois de medicado
Ai, ai, ui, ui
Retorna a localidade.
Ele vive de esperança
De em sua vida vencer
Trabalha e economiza
Se privando de comer
A vida de sertanejo
Ai, ai, ui, ui
Não é fácil de viver.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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