Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 11 02 2017 e
música:
Somente hoje descobri
Que não sou que pensava
ser
Foi muito bom assim saber
Não foi pra ser que eu
nasci
Só de sonhos tenho vivido
Mas do mundo sou esquecido
Pois não tenho utilidade
Para mim o mais lamentável
É saber que sou
descartável
No seio da sociedade.
Estou cansado das
promessas
Que fizeram e não
cumpriram
Propositalmente mentiram
Pra que o tolo caísse nessas
Fui infeliz por confiar
Em quem prometeu ajudar
Dando-me oportunidade
Por recompensa não fui
lembrado
E brutalmente fui trocado
Por alguém sem capacidade.
Reconheço que sou pequeno
Inda assim tenho meu valor
Não imaginam tamanha dor
Peço água e me dão veneno
A sociedade não me ver
Que faço jamais quer saber
Por pequenos sou
reconhecido
Minha aparência ao mundo
desgosta
Infelizmente ninguém
aposta
Em quem na vida foi
vencido.
Que adianta ouvir elogios
Das marcas deixadas no passado
No presente me achar de
lado
Inútil pra enfrentar
desafios
Eu já perdi a esperança
De me atribuir confiança
Pra qualquer trabalho
exercer
Sou capaz e afirmo sim
Se não confiarem em mim
Nada útil poderei fazer.
Estou aqui no meu barraco
Esperando que alguém me
veja
O que este poeta mais
deseja
Não é tá preso neste
buraco
Quero ser útil e produzir
Alguém que em eu investir
Jamais irá se arrepender
Quero provar pra minha
terra
Que quem nasceu num pé de
serra
Se deixar também sabe
fazer.
Sem uma oportunidade
Não saberão que sou capaz
Estou perdendo minha paz
Por falta de credibilidade
Não quero lugar de ninguém
Eu só quero me sentir bem
Fazendo aquilo que sei
fazer
Mostrando minha habilidade
E dizer pra sociedade
Sei que não sou, mas posso
ser.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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