Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 05 02 2017 e
música:
Não estou pra criticar
Tão pouco pra elogiar
Apenas tento contar
O fato que for verdade
Sou poeta escritor
Cidadão respeitador
Como historiador
Narro com dignidade.
Eu nasci lá no sertão
Poeta de tradição
Com a caneta na mão
Escrevo o que bem quiser
Defendo minha cultura
Faço verso com lisura
Meus versos ninguém
censura
Pois faço como Deus quer.
Eu sei que não sou
perfeito
Mas tento escrever direito
Quem é que não tem defeito
E escreva sem errar
Na profissão do repente
Tento versar consciente
O leitor inteligente
Jamais vai me ignorar.
Aquele que escreve bem
Não fala mal de ninguém
Se caso vier alguém
Pedir orientação
Com todo amor e prazer
Passa todo seu saber
Para o outro aprender
Esta linda profissão.
Sou filho de cantador
Sou poeta escritor
Tento mostrar meu valor
Sem tocar e sem cantar
Eu possuo um violão
E um teclado então
Não uso um dedo da mão
Pois não aprendi tocar.
Mesmo sem ser repentista
Considero-me artista
Um poeta cordelista
Que nasceu pra escrever
Tenho o mundo em minhas
mãos
Poetas são cidadãos
Que vivem como irmãos
Repassando o seu saber.
Poeta é peregrino
Poetizar é seu destino
Dotado de dom divino
De versar em poesia
Onde vai leva prazer
Faz a tristeza esquecer
O mal desaparecer
E faz voltar à alegria.
Na literatura poética
Não pode ferir a ética
Defender tese profética
Tem que ter sabedoria
No que faz ter segurança
Domínio alto confiança
Amizade e liderança
Zelo pela categoria.
O poete consciente
Ter que ser inteligente
Pra poder fazer repente
Sem denegrir a ninguém
Faz o verso tarimbado
Eloqüente bem rimado
Estético metrificado
Da forma que lhe convém.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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