Autor: Erivaldo Alencar.
Letra; 07 05 2016 e
música:
É Muito triste seu moço
O que tenho a dizer
Não é este o meu querer
Mas tem causado alvoroço
No mundo capitalista
É preciso ser artista
Pra ter a vida arrumada
Pobreza a ninguém convém
Cada um vale o que tem
Não tendo não vale nada.
Não adianta dizer
É pobre, mas é direito.
Pois não há pobre perfeito
Se não tem o que comer
A pobreza me intriga
E jamais encheu barriga
Que está esvaziada
A ninguém ela faz bem
Cada um vale o que tem
Não tendo não vale nada.
Que vida boa posso ter
Se meu dinheiro é pouco
Eu trabalho feito louco
Para mal sobreviver
Minha comida não presta
Sem direito ir à festa
Tenho a vida frustrada
Prazer não tenho também
Cada um vale o que tem
Não tendo não vale nada.
O pobre é conhecido
Por viver desconfiado
Mau vestido mal calçado.
O seu sonho é perdido
O pobre é sofredor
Por não na ter nenhum
valor
Sua vida é sacrificada
Da sociedade refém
Cada um vale o que tem
Não tendo não vale nada.
Se a pessoa rica for
Por acaso empobrecer
Vai ter muito que sofrer
Pois perderá seu valor
Perde a dignidade
Sujo na sociedade
Com a vida emporcalhada
Não descrevo com desdém
Cada um vale o que tem
Não tendo não vale nada.
O cara quando é rico
Entra em todo lugar
Não há quem vá reclamar
Mas se quer ver um fuxico
Apareça um coitado
Sem dinheiro pé rapado
Sua entrada é barrada
Sua presença na faz bem
Cada um vale o que tem
Não tendo não vale nada.
Aquele que tem riqueza
Não importa donde vier
Compra tudo que quiser
É tratado com nobreza
Mas o pobre é diferente
Não é visto como gente
Sua vida é mal falada
Pra o mundo não é ninguém
Cada um vale o que tem
Não tendo não vale nada.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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