Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 22 11 2015 e
música:
Eu não sou nada na vida
Não tenho valor nenhum
Eu sou sobejo da sorte
Inda bem que sou só um.
Sou um cara desprezível
Prestígio nenhum eu tenho
Nem sequer eu sei quem sou,
Nem também de onde venho.
Pra onde vou eu não sei
Nem o que será de mim
Não sei se tive começo
Nem se um dia terei fim.
Pois não conheço verdade
O que é mentira não sei
Não sei se um dia nasci
E nem o que pratiquei.
Eu desconheço o meu eu
Não sei se estou vivo ou
não
Se sou selvagem ou
doméstico
Ou vivo na contramão.
Coração não sei se tenho
Ou pedra em seu lugar
Se não sei que é amor
Como poderei amar.
Sou um personagem inerte
Sem vida sem sentimento
Não sinto não vejo não
ouço
Um corpo posto ao relento.
Não me ouvem nem me
entendem
Sou fraco diante da morte
Sofrido fragilizado
Sou o sobejo da sorte.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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