Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 06 10 2015 e
música:
Eu admiro a cobra
Sem pernas poder andar
Sem nadadeiras nadar
Tem inteligência de sobra
Não tem braços, mas
abraça.
Com o corpo abraça a caça
E quase sem enxergar
Rasteja-se pelo chão
Que mais me chama atenção
É comer sem mastigar.
Eu admiro a planta
Nascer de uma semente
Crescer forte e resistente
Sua nobreza encanta
Raiz no chão se enterra
Alimenta-se da terra
Cria Ramo, bota flor.
Folhas pra sombra fazer
Dar frutos pra se comer
E produz suave odor.
Admiro o beija-flor
Ser o menor passarinho
Ele arquiteta seu ninho
Com segurança e esplendor
É veloz de vôo rasante
Vibra as asas a todo
instante
Fica parado no ar
Voa pra frente e pra traz
Do néctar da flor ele faz
Seu regime alimentar.
Eu admiro a terra
Andar suspensa no ar
E no sistema solar
O seu caminho não erra
Gira em dois sistemas
então
Rotação e translação
Formando o dia e ano
Com a lua no seu colo
Formada por água e solo
Ar, vida e oceano.
Eu admiro o gato
Um felino de destreza
Em casa ou na natureza
Forte inimigo do rato
Dá pulo mortal e até
Jogado só cai de pé
Carnívoro e carinhoso
Nem a noite erra o trilho
Na boca carrega o filho
É escalador e manhoso.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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