Autor; Erivaldo Alencar.
Letra; 03 09 2011 e música; 10 03 2012.
Já faz muito tempo
Que a chuva não vem
O sol muito além
Começa esquentar
A seca está grande
E a tudo devora
Que eu faço agora
Aqui neste lugar.
Tenho feito de tudo
Pra eu não ir embora
Mas a seca devora
Tudo que me pertence
O céu se mantém limpo
Sem nenhum nevoeiro
E o bolso sem dinheiro
Esta crise me vence.
O pouco que plantei
Mal conseguiu nascer
Sem chuva vi morrer
Sem eu poder salvar
Vi minha criação Sem pasto pra comer
Sem água pra beber
Morrer na sequidão.
Tenho que ir embora
Desta querida terra
Longe do pé de serra
Vou tentar escapar
Um dia no futuro
Que tiver condição
Pego o meu matulão
Volto pro meu lugar.
Francisco Erivaldo Pereira Alencar
Nenhum comentário:
Postar um comentário