sábado, 2 de junho de 2012

1.354 – DEIXE-ME EM PAZ VIVER

Ator; Erivaldo Alencar.

Letra; 27 05 2011 e música; 15 11 2011.

Por conta do destino
Hoje te encontrei
Que susto tomei
Por te ver assim
Muito mal vestida
E abandonada
Louca desvairada
Chamando por mim.

Tu me aparece
E diz arrependida
Que sofreu na vida
Por ter me deixado
Que me quer de volta
Pois inda me ama
Pede-me em chama
Perdão do seu pecado

Quando me deixastes
Não pensastes nisto
E não foi previsto
Que poderia vir
Tu pensas ser fácil
A lhe perdoar
Já que aqui estar
Vai ter que me ouvir

Já faz muito tempo
Que eu te perdi
Inda não esqueci
Um instante de você
O que me fizestes
Não tem explicação
Da tua ingratidão
Eu não sei o porquê.

Tu és a culpada
Do meu sofrimento
Todo este tormento
Tu hás de me pagar
Não terás perdão
Do que praticou
Saiba que eu vou
Altos juros cobrar.

Eu te dediquei
Amor sincero e puro
Hoje com ódio juro
Que vou me vingar
De todas maldades
Que você me fez
Agora é minha vez
De lhe castigar.

Quantas e tantas vezes
Por ti eu chorei
Prantos derramei
Por quem não me quis
Você cruelmente
Sem nenhum pudor
Matou nosso amor
E me fez infeliz.

Fingida perversa
Indigna vaidosa
Louca mentirosa
Programou meu fim
Nos braços de outro
Toda derretida
E feliz da vida
Zombastes de mim

O tempo passou
De mim esqueceu
Sem saber que eu
De nada esqueci
Louco abandonado
Chorando de dor
Por falta do amor
Que de ti perdi.

O mundo é vasto
Nele se perdeu
Agora que se deu
Da besteira que fez
Tu jamais pensou
Do tempo passar
O amor acabar
E chegar sua vez

Sem nenhuma dúvida
Inda amo você
Nem vejo o porquê
De eu te negar
Pois toda verdade
Está no meu semblante
Por nenhum instante
Eu vou me furtar.

Por mais que eu te ame
E desejo que tenho
Conciso me atenho
Em assim lhe dizer
Não quero saber
Mais do seu carinho
Sai do meu caminho
Deixe-me em paz viver.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

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