sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

3.302 - COM DOR OU SEM DOR.

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 28 01 2025

 

 

Eu não tenho vergonha do que faço

Vendo picolé em Acopiara

Não me constranjo nem embaraço

Pelas ruas desta cidade rara.

 

Ao sol quente eu trabalho o dia inteiro

Enfrento percalços da profissão

Sempre afim de ganhar algum dinheiro

Assim honestamente ganhar meu pão.

 

Não é fácil pois não tenho saúde

Mas tenho disposição e virtude

Não fico parado amo trabalhar.

 

Em minha cidade tem muitas ladeiras

As hérnias de discos quem mais dão canseiras

Com dor ou sem dor eu não vou parar.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

domingo, 26 de janeiro de 2025

3.301 - EU SOU POETA ESCRITOR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 25 01 2025.

 

 

Gosto escrever poesias

Sou poeta escritor

De tudo faço um pouco

Com carinho e com amor

Escrevendo poesias

Amenizo a minha dor

 

Escrevo sobre o amor

Sobre o carinho também

Sobre a doença e dor

Sobre o mal e o bem

Sobre o pobre e o rico

De quem tem e quem não tem.

 

Sobre a vida de alguém

Sobre o passado e presente

Sobre o Cristo e os santos

E sobre a fé do crente

Sobre o vento e a chuva

Sobre a lua e o sol quente.

 

Sobre o sadio e o doente

Relâmpago e trovão

Escrevo as nuvens nimbo

A água que molha o chão

Sobre a pedra do caminho

Também sobre o coração.

 

Também escrevo a canção

A mentira e a verdade

As estrelas lá do céu

A morte e a eternidade

O abandono e o desprezo

O povo e a sociedade.

 

Falsidade e lealdade

Rudez e inteligência

O saber e o sabido

O crime e a violência

O composto e o descomposto

Ansiedade e prudência.

 

O clamor e a clemência

Jeová o criador

Poder e soberania

Presidente e ditador

Ministros e ministérios

Depurado e senador.

 

 

Sobre o governador

O pais e a região

Sobre igrejas e seitas

A serra e o furacão

Sobre os tremores de terras

A poeira e o vulcão

 

O estado e a nação

O oceano e o mar

O universo e os astros

Constelação e o ar

O sitiante e a horta

O canteiro e o pomar.

 

A natureza e o lugar

O cidadão sertanejo

O trabalhador da roça

A farinhada e o queijo

O que admiro ou não

O que vejo e o que não vejo.

 

O prazer e o desejo

Alegria e a tristeza

Os caminhos e veredas

O feiura e a beleza

O pedinte e o resina

A miséria e nobreza.

 

A dúvida e a certeza

A luz e a escuridão

O atleta o desportista

O descalço pés no chão

Bem vestido e mau vestido

O planalto e o sertão.

 

Escrevo a religião

Os sítios e a cidade

O Espírito Santo de Deus

Também da santa trindade

Maria mãe de Jesus

Prestígio e capacidade.

 

Sofrimento e saudade

A produção e bonança

O adulto e o idoso

Adolescente e criança

Vencedor e perdedor

A crença e a esperança.

 

Futuro e confiança

O ódio e a simpatia

A noite e a madrugada

O nascer do novo dia

A festa de aniversário

São Gonçalo e cantoria.

 

 

A preguiça e harmonia

A vida dos animais

O deserto o alagado

Dos frondosos vegetais

O ouro e o petróleo

Sobre todos minerais.

 

A pastagem e matagais

O veneno matador

Sobre o mel das abelhas

O monstro depredador

Perversos incendiários

O fogo destruidor.

 

Repentista cantador

Sobre a fome e a miséria

Doente desenganado

O corpo e a matéria

A vida aqui na terra

O certo e a coisa séria.

 

O sangue e a artéria

Inveja e ambição

Assaltado e assaltante

O roubo e o ladrão

O batedor de carteiras

Corrupto e corrupção.

 

Sobre a fornicação

Diabo destruidor

Sobre a dona de casa

O vaqueiro aboiador

As faras e os folguedos

Instrumentista e cantor.

 

A atriz e o ator

O cinema e a cultura

Sobre as artes musicais

E quem faz literatura

Guerras e revoluções

Heroísmo e bravura.

 

Calor e temperatura

Os viventes de provetas

A neve que cobre a serra

O espaço e os cometas

O que é visto e não visto

Os asteroides e os planetas.

 

Sobre vícios e mutretas

Amigo e o inimigo

O estudo e a pesquisa

Livramento e perigo

A confiança em mim mesmo

Que consigo e não consigo.

 

 

Sobre o lar e abrigo

E quem paga aluguel

O doutor o analfabeto

O militar o anel

As fogueiras de São João

O fiel e o infiel.

 

Narro sobre o bacharel

O lustre professor

O velhinho moribundo

A vida do pescador

Sobre a proteção da vida

E do cruel caçador.

 

Estrupo e estuprador

Orgulho e a rebeldia

Sobre o falso testemunho

Ignorância e histeria

Brigas e desavenças

Poetas e poesia.

 

O jogo e a loteria

O que é certo ou errado

O que faço que não faço

O que é ou não pecado

A sobra e o sobejo

Da cura e do curado.

 

O atraso e o atrasado

Timidez e liberdade

Fanático e fanatismo

Temor e autoridade

Obediência e franqueza

Franqueza e fertilidade.

 

Destino e dignidade

Defesa e incerteza

A vida em outros astros

Sobre a luz e a clareza

As ordens e as desordens

Insegurança e firmeza

 

Defensor e certeza

Sobre um mundo melhor

Sobre o grande e pequeno

O menor e o maior

Sobre o bom e o ruim

O pior e o melhor.

 

Não sou menor nem maior

Nem também sou cantador

Não sou sábio nem formado

Aluno nem professor

Eu sou eu apenas eu

Sou poeta escritor.

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 19 de janeiro de 2025

3.300 - PALAVRAS QUE RIMAM COM ISMO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 19 01 2025.

 

Catecismo, banditismo

Catolicismo, Hipismo

Lirismo, Protestantismo

Altismo, magnetismo

Sonambulismo, Chavismo

Evangelismo, Batismo.

 

Comunismo, Xameguismo

Individualismo, bhramismo

Puritanismo, brasismo

Adventismo, Abismo

Poiemismo, Cordelismo

Cristianismo, Cabismo.

 

Ourismo, capitalismo

Judaismo, Isalamismo

Dualiosmo, trabalhismo

Mercantilismo, Turismo

Bandeirismo, Ateísmo

Neo-pentecostalismo.

 

Presidencialismo

Ipocratismo, Marismo

Budismo, Renacentismo

Redentorismo, erotismo

Xagismo, Partidarismo

Cangaceirismo, Arcadismo..

 

Confuncionismo, baixismo

Amadorismo, caratismo

Profissionalismo

Patriotismo, nepotismo

Proselitarismo, Sincretismo

Deletantismo, devotismo.

 

Obscurantismo, babismo

Modernismo, ecletirmo

Atletismo, hipnotismo

Antagonismo, mudismo

Socialismo, egoísmo

Fanatismo, reumatismo.

 

Liberalismo, civismo

Empreendedorismo, lojismo

Criminalismo, sinismo

Favoritismo, briganismo

Regionalismo, aprismo

Mecanismo, tabagismo.

 

Bandoleirismo, satirismo

Companheirismo, nudismo

Anabolismo, fidelismo

Idolatrismo, ebolismo

Pragmatismo, tedismo

Sentementalismo, truismo.

 

Metodismo, misticismo

Apostolismo, xintoísmo

Totalitarismo, membrismo

Franciscanismo, mentalismo

Nacionalismo, bairrismo

Protagonismo, preguismo.

 

Universalismo, burrismo

Presbiterianismo, chefismo

Providencialismo

Estripticismo, estadismo

Protetorismo, asterismo

Musicalismo, sambismo.

 

Bogomilismo, serafismo

Borborismo, ecoturismo

Militarismo, ciclismo

Espiritismo, cainismo

Iluminismo, satanismo

Tubaronismo, Catarismo.

 

Esteticismo, clubismo

Monoteismo, nativismo

Capitalismo, banalismo

Romanismo, Moralismo

Getulismo, sianismo

Imperialismo, bavismo.

 

Generalismo, teatrismo

Curandeismo, encratismo

Municipalismo, esceavismo

Extrativismo, kardecismo

Fundamentalismo

Culturalismo, panteísmo.

 

Italianismo, tabagismo

Bolsonarismo, platonismo

Idolatrismo, calvinismo

Jeovanismo, satirismo

Anglicanismo, Mandeísmo

Futebolismo, Metodista.

 

Carpocracianismo, xiismo

Politeismo, Ofitismo

Sincronismo, ortodocixmo

Provincialismo, preterismo

Camaradismo, reformismo

Espiritualismo, ellenismo.

 

Associativismo, machismo

Ecomenismo, Siloismo

Episcopalismo, Xivaísmo

Luterianismo, Vixnuísmo

Gnosticismo, urbanismo

Brasileirismo, Shaktismo

 

Idealismo, sabatismo

Rosicrucianum, laicismo

Maniqueísmo, mesmerismo

Marcionismo, teratismo

Nicolaísmo, Valentianismo

Publicanismo, rakismo.

 

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.299 - ASSIM SOU EU SOU ASSIM.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 16 01 2025.

 

 

Durmo cedo, acordo cedo

Pois há muito o que fazer

Levanto as quatro horas

Antes do alvorecer

Dou ração a bicharada

Antes do amanhecer.

 

Pois depois do sol nascer

Compro ração para os gatos

Também preparo meu lanche

Sem luxo nem aparatos

Faço a limpeza na casa

Com mui zelos e bons tratos.

 

Sem desprezo e sem maus-tratos

Eu cuido dos animais

Deles eu sou defensor

Dentro dos padrões normais

Gosto muito cuidar deles

São meus amigos legais.

 

Também amo os vegetais

Admiro a natureza

Sou a favor da verdade

Eu idolatro a beleza

Sou crente em Jesus Cristo

Da salvação a certeza.

 

Aqui digo com franqueza

Tenho nojo da mentira

Desconjuro a violência

O ódio me causa ira

Sou amigo do amigo

Do certo ninguém me tira.

 

No que é bom eu faço mira

Eu busco fazer o bem

Respeito meu inimigo

E não difama ninguém

Sou pregador do amor

O bem maior que se tem.

 

Os anjos digam amém

E Deus me dê a benção

E que Jesus ilumine

Meu ingrato coração

Livre-me de todos males

Dê-me seu santo perdão.

 

 

Com Deus em meu coração

Fujo do que é ruim

Prego a paz no mundo inteiro

E não quero só pra mim

Quero mas dou amor

Assim sou eu sou assim.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.298 - SOU CEARENSE APAIXONADO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 19 01 2025.

 

 

Sou cearense apaixonado

Amo meu estado amado

Meu torrão idolatrado

Onde nasci me criei

Eu amo a minha terra

Meu querido pé de serra

Sem fazer briga nem guerra

É nela que viverei.

 

Por todos lugar que andei

E nem por onde passei

Confesso não encontrei

Lugar melhor que aqui

Aqui tenho quase tudo

Meu pensamento é graúdo

Quem fala assim não é mudo

Amo a terra que nasci.

 

Foi aqui que eu nasci

Com meus irmãos eu cresci

Minha infância vivi

Numa humilde cabana

Aprendi a trabalhar

Com a criação lidar

Cedo aprendi aboiar

Longe da vida profana.

 

Longe da vida mundana

Aprendi ler e escrever

Ouvindo os passarinhos

Cedo no alvorecer

E o galo no poleiro

Vendo o dia amanhecer.

 

Ver no nascente nascer

Com a cara de valente

O sol brilhando bem forte

Com o seu calor ardente

E a tardinha sumir

Na amplidão ao poente.

 

Sou um poeta descente

Um poeta revoltado

Nascido no Comboeiro

No interlã do estado

Amo o belo amo a vida

Sou cearense apaixonado.

 

 

Fr4ancisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.297 - NÃO É PROBLEMA.

 

Autor; Erivaldo Alencar.

 

Letra: 19 01 2025.

 

 

Já passa do meio dia

Eu em um banco sentado

De frente para a matriz

Não tão muito acomodado

Um carro de picolé

Está aqui ao meu lado.

 

O se encontra nublado

Ameaçando chover

Mas o mormaço é grande

Suor no rosto a correr

Eu olhando o movimento

Vejo o que não quero ver.

 

Sinto meus olhos doer

Devido a poluição

O vento soprando forte

Leva poeira do chão

O movimento das ruas

Causa-nos perturbação.

 

Tive uma decepção

Ao entrar em um mercado

Para compra umas coisas

Que eu estava precisado

O dono se desculpou

E não me vendeu fiado.

 

Mas eu não fiquei zangado

E nada pude fazer

O dono mande e desmanda

Não há o que recorrer

Por eu não comprar fiado

Sai de lá sem dever.

 

Serviu pra eu aprender

Levar isto como lema

Perdi meu crédito na praça

Isto é coisa do sistema

Voltei pra casa sem nada

Pra mim não é mais problema.

3.296 - FICO TRISTE.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 16 01 2025.

 

 

Fico triste quando vejo

Homem virando mulher

Cada um com seu desejo

Viva lá como quiser.

 

Há tanta mulher bonita

Que dá pra se escolher

Más essa gente bendita

Vive este desprazer.

 

Me diga que gosto tem

Para mim não pega bem

Mas se é isto que quer.

 

Um homem não pra é outro

Ver um homem gostar doutro

Por não gostar de mulher.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sábado, 18 de janeiro de 2025

3.295 - SOU ISTO E MAIS QUE ISTO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 17 01 2025.

 

 

Sei que não sou o melhor

Também não sou o pior

Mas tento ser o maior

Na profissão do repente

Sou poeta escritor

Nascido no interior

E filho de cantador

Sou cidadão consciente.

 

Sou poeta poemista

Trovador e cordelista

Letrista e repentista

Escrevo com mui cuidado

Sou líder comunitário

Desportista sem erário

Idoso septuagenário

Em poesia dotado.

 

Sou cidadão de valor

Sou pequeno agricultor

Matuto trabalhador

Amo fazer poesia

Além de se escritor

De picolé vendedor

No rádio apresentador

Que faço dou garantia.

 

No conto eu sou contista

Escritor genealogista

Até me sinto artista

Na arte de pesquisar

A pobreza é meu degredo

Eu sou prudente sem medo

Comigo não há segredo

Que não possa decifrar.

 

Eu sou filho da pobreza

Mas não cobiço a riqueza

Amo a mãe natureza

Tenho amor no coração

Não difamo a ninguém

A vida eu quero bem

Levo a paz a quem não tem

Eu creio na salvação

 

Sou um cara atencioso

Paciente corajoso

Amado e amoroso

Sou crente em Jesus Cristo

Sou um cara sem vaidade

Homem da sociedade

Sou amante de verdade

Sou isto e mais que isto.

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

3.294 - NOS DOOU COM MUITO AMOR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 07 01 2025.

 

 

O sol que ilumina o nobre

Também ilumina o pobre

A terra que o sol cobre

É graça do Criador

Lua no céu a brilhar

Estrelas, o ar e o mar

O Deus sem nada cobrar

Nos doou com muito amor.

 

O vento que massageia

Astro que no céu passeia

O cometa que vagueia

No augi do esplendor

Todos peixinhos do mar

As frutas lá do pomar

O Deus sem nada cobrar

Nos doou com muito amor.

 

Tudo que são animais

E também os vegetais

Igualmente os minerais

Jeová é o criador

Botou tudo em seu lugar

Não deixou nada faltar

O Deus sem nada cobrar

Nos doou com muito amor.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.293 - VOU PERSISTIR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 07 01 2025.

 

 

Aonde há violência

Também pode haver amor

Aonde existe alegria

Também pode haver dor

Entre alegria e a dor

Eu sou mais um sofredor.

 

Eu sou mais um sofredor

No universo composto

Buco daqui e dali

Sou um sujeito disposto

Por eu não ter paz na vida

Só tenho tido desgosto.

 

Só tenho tido desgosto

Com algumas exceções

Não importa o que dizem

Eu fujo das confusões

Do que quero e não quero

Tomo minhas decisões.

 

Tomo minhas decisões

Busco fazer o melhor

Mas cada dia que passa

A vida fica pior

Nadando contra a maré

Eu tento ser o maior.

 

Eu tento ser o maior

Mas não tenho conseguido

Tudo pra mim é difícil

Estou no mundo perdido

Busco a sorte mas a má

Sorte tem me perseguido.

 

Má sorte tem perseguido

O poeta escritor

Mexo com uma coisa e outra

Trabalho com muito amor

Crente num futuro breve

De me tornar vencedor.

 

De me tornar vencedor

Disto não vou desistir

Mesmo com dificuldade

Com garras vou insistir

Pra conseguir o que quero

Juro que vou persistir.

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 5 de janeiro de 2025

3.292 - TU TENS DE MIM MEU PERDÃO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 05 01 2025.

 

 

Eu sei que eu não nada

Nem é preciso dizer

Igualmente igualada

Sequer pôde perceber.

 

Pra ti não tenho valor

Igualmente és pra mim

Mas tenho sincero amor

O que tu não tens enfim.

 

Pois enquanto você briga

Me difama faz intriga

Eu abro meu coração.

 

Não importa o que dizes

Brigando somos felizes

Tu tens de mim meu perdão.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.291 - ENQUANTO VIDA TIVER.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 05 01 2025.

 

 

Usar velas no velório

Nada vai adiantar

Pois o caminho do céu

Não irá iluminar

São crendices infundáveis

Velas não vão nos salvar.

 

Velas não vão nos salvar

Estejam ou não escrito

Rezar missa ou rezar terço

Pro morto cantar bendito

Não se ganha salvação

Fazendo enterro bonito.

 

Fazendo enterro bonito

Não faz ganhar salvação

Por água bento no morto

Lhe oferecer oração

Nem paletó, nem gravata

Nem luxuoso caixão.

 

Nem luxuoso caixão

Vai perdoar seu pecado

Aclamar e bater palmas

Lhe vai fazer perdoado

O defunto não vai ver

Que está sendo saudado.

 

Que está sendo saudado

Não vai ver e nem ouvir

Preso dentro do caixão

Sequer pode se bulir

Sequer vai agradecer

E nem emoção sentir.

 

E nem emoção sentir

Pois não é como se quer

Não são recomendações

Venha de onde vier

Só se ganha salvação

Enquanto vida tiver.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.290 - TRAZ DE VOLTA MEU AMOR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 05 01 2025.

 

 

Canta, canta passarinho

Passarinho cantador

Tu cantas de alegria

Sorridente e cheio de humor

O meu cantar é tão triste

Pois eu sou um sofredor

Eu canto por ter tristeza

Por que perdi meu amor.

 

Tu cantas no arvoredo

Lá do centro do jardim

Com a tua companheira

Vivendo um amor sem fim

Desde que ela foi embora

Eu vivo sofrendo assim

Eu choro assim por que ela

Não quis mais saber de mim.

 

Tu vais dum canto pra outro

Esbanjando alegria

Tu tens o amor que queres

Toda hora todo dia

Não tenho pra onde ir

Sequer tenho harmonia

Dele só tenho o desprezo

Saudade por companhia.

 

Ó passarinho amigo

Vou te pedir um favor

Largue os teus afazeres

E vai buscar com fulgor

Aquela ingrata mulher

Que me faz sofrer de dor

Busque a onde estiver

Traz de volta meu amor.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar