domingo, 17 de agosto de 2025

3.394 - TENTO SER O MELHOR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 13 08 2025.

 

 

Sou poeta escritor

Repentista trovador

Musico e poemista

Embolador, cordelista,

Leitor e pesquisador

Na poesia doutor

Versando sou campeão

Tenho boa inspiração

Eu sou fã da cantoria

E amante da poesia.

 

Sou filho de cantador

Politico vereador

Sou cidadão brasileiro

Nascido no Comboeiro

Cearense do interior

Da terra do lavrador

Humilde comerciante

E vendedor ambulante

Eu sou filho do sertão

E adoro meu rincão.

 

Gosto comer melancia

Canjica e coalhada fria

De jerimum e melão

Baião, de dois, macarrão,

De angu e mungunzá

Tapioca e fubá

De queijo com rapadura

Panelada e fussura.

 

Amo desbulhar feijão

E de catar algodão

Aprecio passear

Tomar banho e pescar

Gosto de caçar tatu

Comer ovos de nambu

De caçar de baladeira

E de roçar capoeira

Assoviar, cavalgar,

De cantar e aboiar.

 


Amo brincar de pião

Pular fogueira de são João

Maneiro pau, São Gonçalo,

E de montar e cavalo

De brincar de casamento

Montar em burro e jumento

Passar anel, futebol,

De ouvir o rouxinol

Seriema em dueto

No mato catar graveto.

 

Amo passear na selva

E me deitar sobre a relva

Mas não gosto de mentira

Falsidade me dar ira

Sou amante da verdade

Do amor e lealdade

Só não sou mais que ninguém

Amo a mim e quero bem

Sei que Não sou o maior

Mas tento fazer o melhor.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.393 - VOU MORRER DE DOR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 13 08 2025.

 

 

Canta, canta rouxinol.

No galho da aroeira

Antes do sair do sol

Por falta da companheira.

 

Você canta muito triste

Por que ela te abandonou

Por que, que inda persiste,

Chorar por quem te deixou.

 

Eu também canto chorando

Por quem amo suplicando

Devolva-me seu amor.

 

Cansei de viver sozinho

Sem amor e sem carinho

Sei que vou morrer de dor.

 

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

 

sábado, 16 de agosto de 2025

3.392 - VIVER EM TURBULENCIA.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 12 08 2025.

 

 

O motivo de eu esta diferente

Não adianta me perguntar por que

A verdade única e somente

Não tenho mais sensação por você.

 

O porque de me afastar e você

E você mesma não posso negar

Todo motivo existe um por que

Porque você não para de brigar.

 

Existe ninguém que te suporte

Pra te suportar precisa ser forte

Tem que ter pulso e muita paciência.

 

Não sou teu escravo pra lhe aceitar

Viver brigando assim não vai dar

Continuar e viver em turbulência.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.391 - E NÃO SE DEIXA DOMAR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 12 08 2025.

 

 

As vezes fico a pensar

A fragilidade humana

Que pensa ser muito forte

Ser uma espécie bacana

Que diz ser superior

E a si mesmo engana.

 

Com sua mente profana

Não percebe o que lhe espera

Se hoje e uma coisa

No amanha diz que era

Com seu heroísmo fútil

Nem a si esmo supera.

 

Ser humano pior fera

Daqui do planeta terra

De todos os animais

Ele e o que mais erra

Usa sua inteligência

Pra matar e fazer guerra.

 

No seu coração encerra

Desamor e violência

Fabrica armas mortíferas

Tudo de sã consciência

Dizima o próprio ser

Sem compaixão nem clemência.

 

Vive na desobediência

Do seu próprio criador

Que fez sua semelhança

Com carinho e com amor

Invés de salvar a vida

Tornou-se destruidor.

 

Como ser controlador

Diz-se dono da razão

Com algumas exceções

Vive a profanação

Se dependesse de si

Não pisaria no chão.

 

Com razão ou sem razão

O humano e tenebroso

Ama a imposição

Dar medo e é perigoso

Desafia o próprio ser

Com seu instinto maldoso.

 

 

O humano e temeroso

Não há como duvidar

E um ser inteligente

Não se deixa dominar

E o rei dos animais

E não se deixa domar.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.390 - TODA CHEIA DE RAZAO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 12 08 2025.

 

 

Que você pensa da vida

Para agir deste jeito

A tua linga comprida

Usa pra me ar defeito.

 

Você vive reclamando

Por passar o dia só

Não ver que estou trabalhando

Doente de fazer dó

 

Más quando em casa chego

Você me tira o sossego

Com briga e confusão.

 

Sai de casa sem dizer

Sei lá que vai fazer

Toda cheia de razão.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

domingo, 10 de agosto de 2025

3.389 - EU FICO ADOAENTADO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 04 08 2025.

 

 

Aqui ta fazendo frio

Não e brincadeira não

Desde a madrugada chove

Esta molhado o chão

O inverno continua

Aqui no velho sertão.

 

Eu vejo com atenção

O sol ninguém pode ver

Ainda esta nublado

E não parou de chover

A brisa fria soprando

E eu aqui a escrever.

 

Tenho prazer de escrever

Tudo que vejo e sinto

Sou poeta escritor

Sujeito de bom instinto

Sou sincero em dizer

Eu invento, mas não minto,

 

.Sedo deixei meu recinto,

Pra puder vir trabalhar

Em uma banca na feira

Para dinheiro ganhar

E com o dinheiro ganho

As minhas coisas comprar.

 

Eu gosto de trabalhar

E não sei ficar parado

O trabalho me faz bem

E não me deixa cansado

No dia que não trabalho

Ei fico adoentado.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.388 - O APÓIO AOS ASTISTAS

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 04 08 2025.

 

 

Responda-me se adianta

Ser poeta escritor

Poemista cordelista

Repentista cantador

Quem sabe instrumentista

Ou mesmo compositor.

 

Sou poeta escritor

Poemista cordelista

Eu sou filho de politico

E cantador repentista

Na poesia nordestina

Considero-me artista.

 

Sou cidadão realista

Amo ler e escrever

Minha poesia simples

Todo mundo pode ler

Narro o que vejo e sinto

Sem jamais desmerecer.

 

O que vou aqui dizer

E pura realidade

Os artistas desta terra

Padecem barbaridade

Sem o devido apoio

Não vive a sociedade.

 

Passo por esta verdade

Vivo n0o esquecimento

Assim são todos os artistas

Arremessado ao relento

Sem direito ao direito

E do desprezo detento.

 

Nos vivemos do fermento

Do descaso e desamor

Sem o apoio merecido

E o devido valor.

Prometer e não cumprir

Faz aumentar nossa dor.

 

Como poeta escritor

Eu fico a imaginar

Que futuro nos teremos

Eu não quero nem pensar

Nadar sobre o descaso

Pra depois se afogar.

 

 

Caso nos acomodar

Nada vamos conseguir

Nos temos que unos unirmos

Ao direito perseguir

Em defesa da cultura

Teremos que persistir.

 

Não pudemos desistir

De lutarmos por conquistas

Buscar apoio a cultura

Temos que ser otimistas

Buscar aos órgãos devidos

O apoio aos artistas.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

 

3.387 - QUE SE TEM A SOLUÇAO

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 04 08 2025.

 

 

Já chega de lengalenga

Acabem com a discursao

Não sei pra que tanta arenga

Busquem uma solução.

 

E tanto disse me disse

Ninguem busca resolver

Tudo isso e meninice

De quem nada quer fazer.

 

Pois de tanta ameaça

Ligeiro o tempo passa

Não se chega a conclusão.

 

Portanto não e brigando

Xingando nem insultando

Que se tem a solução.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

 

domingo, 3 de agosto de 2025

3.386 - A NATUREZA HUMANA.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 01 -8 2025.

 

A natureza humana

Não é fácil entender

É um ser inteligente

Eu pertenço a esse ser

Sendo um ser racional

É dotado do sabe.

 

Não vou aqui defender

E nem também acusar

É um ser superior

Que tem o dom do criar

Usa sua inteligência

Em armas para matar.

 

As vezes fico a pensar

Da inteligência humana

Do que é capaz de fazer

Com sua mente tirana

Destrói sua própria vida

Com atitude profana.

 

Portanto a raça humana

Desafia o impossível

Querendo ou não faz do

Impossível ao possível

Além de superior

É uma raça incrível.

 

O ser humano é temível

Além de dominador

Dócil em alguns momentos

Em outro destruidor

Embora continue sendo

A imagem do Senhor.

 

É obra do Criador

Um animal divergente

Pois cada membro humano

É um do outro oponente

Tem livre arbítrio para

Pensar e agir diferente.

 

O humano é vivente

Cuja raça é soberana

Embora associativa

Vezes se torna tirana

Não e fácil entender

A natureza humana

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.385 - CEARENSE CABEÇA CHATA

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 01 08 2025.

 

 

Tenho orgulho de ser

Cearense cabeça chat

Da terra de Iracema

E do luar cor de prata

Terra de gente bonita

Hospitaleira e pacata.

 

Da terra dos verdes mares

Do homem trabalhador

Terra da mulher rendeira

E terra do lavrador

Patativa do Assaré

Repentista cantador.

 

Da terra da verde mata

Do grande Dragão do Mar

Da Gruta de Ubajara

E de José de Alencar

Do Padre Cícero Romão

Comboeiro é meu lugar.

 

De onde canta a jandaia

E geme a juriti

Do xexéu e seriema

Do pardal e bem-te-vi

Eu sou Da terra do sol

Do guará e do pequi.

 

Sou da terra da caatinga

Do folclore e vaquejada

Do céu límpido e azul

Coqueirais e da cocada

Da rapadura de cana

Tapioca e coalhada.

 

Sou do sertão cearense

Terra de Miguel Arrais

Da terra seca, mas boa,

Pipoca e canaviais

Chapada do Araripe

Do fubá e palmeirais.

 

 

 

 

Sou da terra alencarina

Do Senador Alencar

E do Juvenal Galeno

Lugar bom de se morar

E de Jovita Feitora

Ceará é meu lugar.

 

Da cultura e do forró

Do doce de buriti

Das praias e das falésias

Do Vento Aracati

Da fé e literatura

Orgulho em ser daqui.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 27 de julho de 2025

3.384 - MINHA COLUNA TRAVOU.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 26 07 2025.

 

 

Hoje amanheci travado

Com a coluna doendo

Sem andar estou parado

De dores estou me vendo.

 

A minha hérnia de disco

Muito está me incomodando

A trabalhar me arrisco

Porque estou precisando.

 

De mau jeito me abaixei

Más quando de pé fiquei

Dor tão forte me tomou.

 

Eu tentei um passo dar

Más, não saí do lugar,

Minha coluna travou.

 

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sexta-feira, 25 de julho de 2025

3.383 - CHEGAR A ALGUM LUGAR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 24 07 2025.

 

 

Sou igual ao passarinho

Que não para de voar

Vai cabisbaixo sozinho

Sem saber aonde chegar.

 

Tenho pressa vou andando

Pelo mundo sem destino

Igual pássaro voando

Sem rumo ao desatino.

 

Da vida desiludido

Por este mundo perdido

Sem prever onde parar.

 

Más, não posso desistir,

Buscando vou conseguir

Chegar a algum lugar.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

 

3.382 - NEM MERECE O TEU PERDÃO

 

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 24 07 2025.

 

 

Toma cuidado amigo

A tua mulher não presta

Quando tu vais trabalhar

Em casa ela faz a festa

Com teu amigo na cama

Ela diz que lhe detesta.

 

Pra seu amigo ela atesta

Que não gosta de você

Se ainda está contigo

Nem ela sabe o por que

Pra ainda está contigo

Por certo haverá o porquê.

 

Eu só lhe digo por que

É grande nossa amizade

Eu sei que você não sabe

Desta terrível verdade

Que tua mulher lhe trai

Isto é a realidade.

 

Ela não tem dignidade

Nem caráter nem amor

Ela é falsa e mentirosa

Uma mulher sem pudor

Além de te corneando

Está perdendo seu valor.

 

Você é trabalhador

E a ama de coração

Faz tudo pra agradá-la

E ela te faz traição

O que ela faz contigo

Não merece teu perdão.

 

Tenho dó de ti irmão

Ser chifrado sem saber

Por isto estou te avisando

Sei que vai me entender

Se continuar com ela

Vai sofrer sem merecer.

 

 

 

 

Digo isto por dizer

Por doer meu coração

Sei que tu a amas muito

Cuidado com a decisão

Tua mulher não te ama

Nem merece o te perdão.

 

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.371 - VIVER COM TU NÃO VAI DAR

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 24 07 2025.

 

 

Sinceramente amor

Desse jeito não vai dar

Continuar com você

Um minuto sem brigar.

 

Horas dizes que me amas

Outra hora me odeia

Tem hora que está sorrindo

Em outra de cara feia.

 

Horas dizes que sou santo

Sou seu rei e protetor

Outra hora eu não presto

Que não me tem mais amor.

 

Portanto não te entendo

Nem sei mais o que fazer

Para parar de brigar

E não me fazer sofrer.

 

Faço de tudo na vida

Para contigo viver

Más com tua ignorância

Maltrata-me e faz sofrer.

 

Tá sendo muito difícil

Estou pra não suportar

Se continuar brigando

Viver com tu não vai dar.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

quinta-feira, 10 de julho de 2025

3.380 - QUEM CORRE MAIS RÁPIDO CHEGA PRIMEIRO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 10 07 2025.

 

 

Eu não sei por que toda essa pressa

Pois não acho necessário correr

Em um descuido em algo se tropeça

Como ver o resultado é morrer

 

Há um provérbio que faz a narração

Quem corre cansa, quem não corre alcança,

Discordo desta interpretação

Pelo que sei que não corre também cansa.

 

Dois atletas que correm atrás da bola

Aquele que corre menos se enrola

Termina chegando por derradeiro.

 

Pra ser atleta tem que ser corredor

Sendo mais rápido que seu contendor

Com certeza chegará em primeiro.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.379 - NADA VAI ME FAZER DESANIMAR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 10 07 2025.

 

 

Estou preso nesta banca

Sem ter nenhum comprador

Por desânimo tomado

Cobrado pelo credor.

 

Parcialmente nublado

Sem ameaçar chover

O comércio estar parado

E eu sem nada vender.

 

Olho pra todos os lados

Não vejo ninguém passar

É triste, mas é verdade,

Dar para desanimar.

 

Já são três horas da tarde

Logo o sol vai se esconde

Em segui a noite chega

Já começa escurecer.

 

Na praça da matriz tem

Um parque de diversões

´W festa da padroeira

Ouço o povo em orações.

 

Passa um carro peidando

Já outro faz barulheira

A poluição sonora

Perturba a cidade inteira.

 

O apurado foi pouco

A crise está de lascar

Nada neste mundo vai

Fazer-me desanimar.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

segunda-feira, 7 de julho de 2025

3.378 - PARA NÃO SER MACHUCADO

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 07 07 2025.

 

 

Não adianta irmão

Impor sua autoridade

Sobre as outras pessoas

Tu não tens capacidade

Você igual à todas

Digo com propriedade.

 

Que tenha mais humildade

Dignidade e respeito

Do jeito que eu não sou

Tu também não és perfeito

É bom que saia irmão

Todos têm mesmo direito.

 

Todos nós temos defeito

Você sabe muito bem

Não é pisando os outros

Fazendo que não convém

Seja humilde e amoroso

Se quer ser feliz também.

 

Tu não és mais que ninguém

É necessário saber

Tem que ouvir pra ser ouvido

Manso no que vai dizer

Para ser compreendido

Antes tem que compreender.

 

Calma no que vai dizer

Pra puder não machucar

Se quiser ser perdoado

Antes tem que perdoar

Tem que ser compreensível

E a ninguém difamar.

 

Tem que aprender amar

Para puder ser amado

Viver de bem com a vida

Andar com Deus ao seu lado

Não ferir não machucar

Para não ser machucado.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.377 - TORNADOS DE POESIAS

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 07 07 2025.

 

 

O tempo está passando

E eu fico a observar

O povo envelhecendo

Não há como evitar

Com mais dias, menos dias,

A morte vem nos matar.

 

Que o mundo vai acabar

Estou cansado de ouvir

São tantos os profetas que

Não se cansam de mentir

Eles marcam dias e horas

De o mundo sucumbir.

 

Não vou aqui discutir

Com humanos anormais

São por demais as mentiras

Postas em redes sociais

Deixam o povo confuso

De que são ou não reais.

 

Coitados dos animais

Que são postos na prisão

Brutamente maltratados

Por gente sem coração

Que com prazer tira a vida

Do animal nosso irmão.

 

Eu tenho dó do irmão

Que não quer mais trabalhar

Sem abrigo, sem emprego,

Nas ruas a esmolar.

Chegando até roubar

Para seu vício pagar

 

Fico pra não aguentar

Movido pela tristeza

Em prol do progresso tão

Destruindo a natureza

Com estradas e construções

Vão mata-la com certeza.

 

 

 

 

Também me causa tristeza

Be como aborrecimento

Que de forma criminosa

Fazem o desmatamento

Poluindo o universo

Trazendo-nos sofrimento.

 

Eu me mantenho atento

Pela criminalidade

Por conta dos incendiários

Sem qualquer necessidade

Incendeiam nossa flora

Matando a diversidade.

 

Diante e tanta maldade

Foram minhas alegrias

Mas a vida continua

Sem medo, sem histerias,

Meus problemas escrevo no

Tornado de poesias.

 

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sábado, 5 de julho de 2025

3.376 - VENCER, VENCER, VENCER.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 04 07 2025.

 

 

Mesmo que eu queira ou não queira

Tenho que reconhecer

Tudo pra mim é difícil

Que eu nasci pra sofrer

Mas não me dou por vencido

Não admito perder.

 

Esta guerra vou vencer

Por que Deus vai me ajudar

Os desafios são muitos

Mas não vou desanimar

Pra ter êxito temos que

Em nós mesmo acreditar.

 

Não vou parar de buscar

Chegar lá aonde quero

A escadaria é longa

Superar é o que espero

Estou disposto a tudo

Pois fraquejar não tolero.

 

Na vida o que mais quero

Meus sonhos realizar

Se que não é nada fácil

Mas um dia vou chegar

No meu lugar prometido

Demore o que demorar.

 

Cansar eu não vou cansar

Sou um cara insistente

Luto com unhas e dentes

Pelo que eu tenho na mente

O mundo é dos mais fortes

Por isto sou persistente.

 

Eu sou um cara lente

Não vejo de que ter medo

Pelos meus objetivos

Calo qualquer rochedo

Pra chegar aonde quero

Desvendo qualquer segredo.

 

 

 

 

Madrugo levanto cedo

Pra cuidar meu afazer

Pra ter êxito na vida

Não devo esmorecer

Com luta e sacrifício

Vou vencer, vencer, vencer.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

domingo, 29 de junho de 2025

3.375 - VOU OU NÃO SABER.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 27 06 202.

 

 

Vou aqui nesta estrada

Buscando lugar nenhum

Sozinho sem camarada

Aluado igual bebum.

 

Sem saber de onde venho

E nem onde vou cegar

Mas, uma certeza eu tenho,

Não vou cansar de buscar

 

De onde vim pra onde ou

Nem sequer onde eu estou

Eu não consigo saber.

 

Estou desorientado

Não estou preocupado

Se eu vou ou não sofrer.

 

 

Francisco Rivaldo Pereira Alencar

 

3.374 - FICA NO ESQUECIMENTO.

 utor: Erivaldo Alencar

 

Letra: 26 06 2025

 

 

Eu quero ser informado

Por que a noite inteira

Entre dormindo e acordado

Fico sonhando besteira.

 

Quantas vezes acordar

Quanta for dormir

Sempre volto a sonhar

Sem aos mesmos discernir.

 

Quando ao dia amanheço

Dos meus sonhos esqueço

Sem qualquer discernimento.

 

Sem meus sonhos decifrar

Mesmo que eu tente lembrar

Fica no esquecimento.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

sábado, 28 de junho de 2025

3.373 - DESAFIOS EM PARLENDAS

 

Autor: Erivaldo Alencar

 

Letra 27 06 2025.

 

 

Tenho pena e tenho dó

Do homem que mora só

Da criança má amada

Pelos pais abandonada

Do homem trabalhador

Que não tem nenhum valor

Da pobre da professora

Profissional sofredora.

 

Vejo um urubu voando

Pelo espaço passeando

Um casal de namorado

Que se encontra separado

Rolinha Fogo-pagô

A mesma Fogo-apagô

Um cavalo machador

Galopeiro trotador.

 

O riacho está cheio

Amigo saia do meio

Dou nó em rabo de cobra

Tu tens coragem de sobra

Monto em cavalo brabo

Me seguro pelo rabo

Sou montador de jumento

Seu coice não aguento.

 

O galo canta no poleiro

E a galinha no terreiro

Estou vendo um passarinho

Adormecido no ninho.

Você está mal falado

Não me chame de veado

Você parece ser burro

Cuidado, te dou um murro.

 

O poeta escritor

Tem que ser bom rimador

O poeta repentista

Não pode sair de pista

O poeta analfabeto

É poeta incompleto

O poeta cantador

Na poesia é doutor

 

 

 

 

 

 

Sou vaqueiro campeão

No meu cavalo alazão

Sou trabalhador da roa

E moro nua palhoça

O meu cachorro trigueiro

Nunca saiu do terreiro

Eu sou um cara valente

A contrário, é doente.

 

Eu sou um cara prudente

Tolo, mas inteligente,

Sou feliz e carinhoso

Embora muito teimoso.

Eu sou o rei da leitura

Bem dotado de cultura

Saiba que sou de encomenda

Desafios em parlenda.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.372 - LABAREDAS DE POESIAS

 

 

Autor: Erivaldo Alencar

 

Letra: 25 06 2025.

 

 

Onde há fumaça há fogo

Onde há poeta há repente

Onde há chuva há água

Onde há igreja há crente

Onde não há nevoeiro

Certeza haverá sol quente

 

Eu não sei por que motivo

Há tanta desunião

Povo vive nervoso

E triste a situação

Ate parece que o povo

Não tem Deus no coração.

 

O mundo está em conflitos

Sem motivo e sem razão

Vejo por todos os lados

E nação contra nação

Com armamentos pesados

É grande a destruição.

 

Já não há mais o diálogo

Perdão nem entendimento

Por qualquer coisa atoa

Há o desentendimento

Tanto a paz como o amor

Desapareceu no vento.

 

É triste, mas é verdade,

A falta de segurança

Não se pode andar nas ruas

Pois não há mais confiança

De ser felizes como outrora

Já perdi a esperança.

 

No Rádio e Televisão

Só falam em violência

Com os nervos a flor da pele

Não se tem mais paciência

Não há mais misericórdias

Nem afeto, nem prudência.

 

Os filhos matando os pais

Por inveja e ambição

por ganância e cobiça

Irmão mata o irmão

Por vingança muita gente

Tombam sem vida no chão.

 

 

Por assaltos a mãos armadas

Muita gene perde a vida

Arrombamentos e roubos

Tem-se a paz destruída

Tem que saber onde pia

Se quiser vida comprida.

 

A imprudência no trânsito

Em causado acidente

Pela falta dessocorro

Te morrido muita gente

Os hospitais estão cheios

De muita gente doente.

 

Diante de tudo isto

 Todas as horas do a

Minha inspiração flutua

Nos mares de fantasias

Enquanto isto escrevo

Labaredas de poesias.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar