Autor; Erivaldo Alencar.
Letra: 12 11 2023.
A situação tá feia
O mundo tá conturbado
As pessoas não se entendem
O povo está revoltado
O pão tá ficando raro
O alimento muito caro
Me deixa preocupado.
Me deixa preocupado
O homem trabalhador
Que trabalha lá na roça
Sem assistência doutor
Pra fazer o que comer
Más se obriga a vender
Tudo por pouco valor.
Tudo por pouco valor
Eu digo por que conheço
Eu também sou produtor
Junto com eles padeço
Meu dever é trabalhar
Sem direito a descansar
E sem ter o que mereço.
E sem ter o que mereço
Passando necessidade
Morando numa choupana
Bem distante da cidade
Para ter vida descente
Enfrento chuva e sol
quente
Longe da civilidade.
Longe da civilidade
Por veredas e caminhos
Cuido da lida de bichos
Pisando em pedras e
espinhos
Obediente ao degredo
Me levando muito cedo
Ao cantar dos passarinhos.
Ao cantar dos passarinhos
Sem nenhum dia falhar
Faço as lutas de casa
E depois vou trabalhar
Que eu possa ou não possa
Assim é o homem da roça
Trabalha sem descansar.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar
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