Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 31 03 2022 e
música:
O homem quando é homem
Jamais vira lobisomem
O cabra quando é valente
Não tem medo de sol
quente.
Quando chove no sertão
Deixa molhado o chão
O trabalhador da roça
Nem sempre mora em
palhoça.
Eu sou filho do nordeste
Entre o norte e o leste
Cidadão acopiarense
Cabeça chata cearense.
Nascido o interior
Na terra do lavrador
Um cidão brasileiro
Da fazenda Comboeiro.
Sou poeta escritor
E filho de cantador
Da família Alencar
A maior do meu lugar.
Sou um cara viajado
Conheço bem meu estado
Amante da natureza
Seu defensor com certeza.
Protetor dos animais
Cuidador dos vegetais
Eu sou contra a violência
Disconjuro a imprudência.
Amo a lua cor de prata
Prateando a verde mata
De campear a cavalo
Ouvindo o cantar do galo.
Disconjuro a mentira
A injustija me pira
Tenho medo de cascavel
Mas, admiro o xexéu.
Gostop do mel de enxu
Enxuí e capuxu
Africana e jandaíra
Moribondo e cupira.
No sertao faz fogueira
Tem roço de capoeira
Broca e se faz plantação
Colhe-se milho e feijão.
Tem banho de cachoeira
Xique-xique na pedreira
Amor e sinceridade
Isto é pura verdade.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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