Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 07 02 2022 e
música:
Sou poeta viajante
No sertão bem conhecido
Com a viola nas costas
Sou poeta destemido
Faço da fraqueza a força
Um repentista atrevido.
Não há lugar escondido
Que lá não possa chegar
Subindo, descendo ladeiras
Eu chego a todo lugar
No meio desconhecido
Busco lugar pra cantar.
Tou no barco vou remar
Contra a forte correnteza
Contra o açoite do vento
Vou remando com leveza
Que vou chegar onde quero
Isto eu tenho certeza.
Contrastes na natureza
Eu sei que vou enfrentar
Ao sol quente vou fazendo
A poeira levantar
Com a roupa empoeirada
Sem ter aonde lavar.
Meu eu não posso parar
Nem apresentar cansaço
Tendo compromisso a frente
Não me dar ao fracasso
Pra cumprir o compromisso
Todo sacrifício eu faço.
O dia todo eu passo
Andando no estradão
Sozinho ou acompanhado
Com pesado matulão
Com os pés cheios de calos
Sequer dou demonstração.
Ao longe um casarão
Faço esforços pra chegar
Preciso com prontidão
Meu compromisso saldar
Pra depois do compromisso
Continuar viajar.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário