Autor: Erivaldo Alencar.
Letra; 19 09 2021 e
música:
Que sinto não é normal
Pois nunca senti igual
Uma moleza total
Meu corpo está tomando
A coluna está doendo
Minha voz está tremendo
Pelo jeito que estou vendo
Termino não agüentando.
Ficar em casa não dar
Eu tenho que trabalhar
Para dinheiro ganhar
E garantir meu sustento
Sou cidadão brasileiro
Trabalho o dia inteiro
Pra ganhar algum dinheiro
E comprar meu alimento.
Sou idoso aposentado
Mas estou endividado
Com meu salário minguado
Não cobre minha dispeza
Mesmo estando adoentado
Não posso ficar parado
Trabalhar sou obrigado
Pois sou refém da pobreza.
Sem casa para morar
Com aluguel pra pagar
Água e luz para quitar
Falta alimento na mesa
Ouço a mulher reclamando
Quase tudo está faltando
O que você tá ganhando
Não está dando pra
dispeza.
Pobreza me faz assédio
Sem dinheiro pro remédio
Para aumentar o meu tédio
Eu não vejo solução
Eu trabalho sem parar
Sem tempo pra descansar
Mas tenho que aguentar
O peso do ganha pão.
Sou poeta escritor
Um cara trabalhador
Trabalho com muito amor
Na venda de picolé
Mesmo estando doente
Vou enfrentar o sol quente
Pra atender meu cliente
De dar certo vou com fé.
Subo e desço ladeira
No asfalto e buraqueira
Cortando lama e poeira
Empurro o carro com a mão
A venda tá muito pouca
A minha voz está rouca
Enfrento uma crise louca
Trabalho por precisão.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário