Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 15 06 2020 e
música:
Não sou sábio nem pateta
Nem vidente nem profeta
Sou apenas um poeta
Que gosta de escrever
Lindos casos de amor
Sobre alegria e a dor
Como poeta escritor
Escrevo pro leitor ler.
Às vezes nem eu me entendo
Vou andando e escrevendo
Quem me ver fica dizendo
Que eu estou ficando louco
Aquele que pensa assim
É que é um louco sim
Enquanto falam de mim
Eu vou fingindo ser mouco.
Escrevo tudo que quero
Mas insultos não tolero
Pois sou um cara sincero
E sem medo de falar
Eu não sou homem de brigas
Nem de promover intrigas
Fazer mal me dá fadigas
Vingo-me em versejar.
Sou um sujeito ativo
Do afazer não esquivo
Prefiro dar incentivo
Do que tentar derrubar
Não sou poeta menino
Deus me deu o dom divino
E conforme o figurino
Levo a vida a versejar.
O mundo é todo nosso
Eu vou fazendo o que posso
A maldade não endosso
E sou contra a violência
Dizer verdades me atrevo
Sou poeta de relevo
Que vem na mente eu escrevo
E escrevo com consciência.
Francamente vou dizer
Se eu não soubesse ler
E nem soubesse escrever
Não mostraria meu rosto
Como sei ler e escrever
E poesias fazer
Tenho prazer de dizer
Livrei-me deste desgosto.
Sei que meus versos são
feitos
Tortuosos imperfeitos
Mesmo não sendo perfeitos
Escrevo e dou garantias
Versar meu maior lazer
Pelo tempo que viver
Não vou parar de escrever
Patuá de poesias.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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