Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 24 01 2021 e
música:
Sou Erivaldo Alencar
Nascido no Comboeiro
Sou da família Alencar
Um cidadão brasileiro
Sou poeta escritor
E filho de cantador
Crente em Deus verdadeiro.
Sou filho de Julio Aires
Pecuarista agricultor
Poeta comerciante
Repentista cantador
Foi bom pai, foi bom esposo
Meu primeiro professor.
Meu pai foi vereador
Dezesseis anos legislou
Defendeu a causa pública
A sua terra amou
Mais de oitenta viveu
Ao paraíso ascendeu
Foi embora e nos deixou.
Maria de Lourdes Pereira
É a minha genitora
Ela foi prenda do lar
Mãe e amiga zeladora
Foi uma mãe carinhosa
Foi humilde e respeitosa
Com quarenta e cinco se
fora.
Gosto escrever poesias
Nela me sinto artista
Eu sou poeta da roça
Poemista, cordelista
Exímio pesquisador
Biógrafo, escritor
Palestrante, genealogista.
Sou preservador da vida
Amante a natureza
Compositor musical
Eu admiro a beleza
Desconjuro a maldade
Sou amante da verdade
Revoltado com a pobreza.
Inimigo da mentira
Sou amigo do amigo
Eu sou contra a violência
Respeito meu inimigo
Eu amo os animais
E adoro os vegetais
Não brigo nem me intrigo.
Gosto da coisa bem feita
Sou amante da humildade
Prezo pelo bem estar
De toda humanidade
Sou amante do saber
Eu amo ler e escrever.
Eu gosto de viajar
De conhecer outra terra
Trilhar novos horizontes
E escalar grande serra
De visitar outras gentes
De buscar novos parentes
Mas tenho nojo da guerra.
Eu não gosto de fofoca
Eu fujo da confusão
Não falo mal de ninguém
Se erro peço perdão
Não gosto de fuxiqueiro
Enojo bisbilhoteiro
Tenho dó de valentão.
Eu adoro meu sertão
Onde nasci fui criado
Eu amo meu Comboeiro
Embora dele afastado
Banhar-me na cachoeira
Cavalgar na capoeira
Eu amo lidar com gado.
Eu aprecio ouvir
O cantar dos passarinhos
Surpreendo-me ao ver
Eles fazerem seus ninhos
Amo a chuva cair no chão
Ouvir o som do trovão
Trilhar por longos
caminhos.
Eu admiro o relâmpago
E o sol nascer no nascente
Rios e riachos cheiros
Nadar em água corrente
A lua da cor de prata
Prateando a verde mata
E o sol se pôr no poente.
Ver o sertanejo alegre
Pela a safra que colheu
Sentir o cheiro do chão
O açude que encheu
Cheio em Deus criador
Em Jesus meu salvador
Esta pessoa sou eu.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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