Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 09 06 2019 e música:
Tenho setenta de idade
Dezenove que escrevo
Em contar a minha
história
Neste momento me atrevo
Passar a limpo pra todos
Todo meu alto relevo.
Sou filho de Acopiara
Nascido no Comboeiro
Cearense cabeça chata
Deste torrão brasileiro
Sou filho de agricultor
Político e violeiro.
Não me recuso em dizer
Que eu nasci lá na roça
Com meus pais e meus
irmãos
Eu morei numa palhoça
Vivi a vida de pobre
Em propriedade nossa.
Que eu tinha dom de poeta
Desde criança sabia
Com meu irmão e amigos
Cantava em cantoria
Mas escrever um poema
Tentava e não conseguia.
Mas foi em noventa e oito
Quase cinquenta de idade
Por uma decepção
Eu tive a humildade
De pedir com fé a Deus
Pra ter de mim piedade.
Dirigia o futebol
Da terra do meu nascer
Pedi a Deus qualquer coisa
Que eu pudesse fazer
Pra que desta forma
pudesse
Do futebol esquecer.
Deus me atendeu
prontamente
Mesmo sem eu merecer
No dia dez de setembro
Vi o mundo pra mim nascer
Nesse mesmo dia eu
Comecei a escrever.
Deste dia por diante
Não parei de escrever
O mundo da poesia
Eu pude assim conhecer
Jamais eu irei parar
Nem depois que eu morrer.
Em toda esta trajetória
No mundo da poesia
Descrevi a minha terra
E a minha biografia
Cumpro a promessa que fiz
Não narrar pornografia.
Escrevo sobre o amor
Miséria e felicidade
Conhecimentos gerais
Lealdade e falsidade
Esportes, biografias,
Discórdias e dignidade.
Escrevo a natureza
Tristeza e vegetais
Do céu, da terra, dos
astros.
Da vida dos animais
De acidentes e de crimes
Água, vento e minerais.
Até o momento tenho
Quinze livros publicados
Setenta e três cordéis
Por mim já foram lançados
Dois mil trezentos e
quarenta
Trabalhos já registrados.
São mais de mil e
quinhentas
Composições musicais
Meu blog de poesias
Pelas redes sociais
Em sessenta e dois países
Visualizações legais.
Nestes dezenove anos
Passei por muitos dilemas
Estou muito satisfeito
Por escrever sem problemas
Com este estou completando
Dois mil e quinhentos
poemas.
Meu blog de poesias
poesias erivaldo alencar
Está à disposição de todos
Pra quem quiser acessar
Quem me ver não me conhece
Nem onde posso chegar.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar
Nenhum comentário:
Postar um comentário