Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 11 10 2017 e
música: do Martelo
Alagoano.
O mundo é grande, mas se
torna pequeno,
Pela facilidade do
transporte
Desde o leste, oeste, sul
e norte.
O homem se aventura e
ganha terreno
Eu da terra para o espaço
aceno
Partindo pro alto vou
traçando plano
De lá das estrelas vejo o
oceano
Como sem querer busco
conhecer
Noutros mundos a fonte do
saber
Nos dez pés de martelo
alagoano.
Sem discursão eu vou pelo
infinito
Pra conhecer o espaço
sideral
Para com amor destruir o
mal
Ao som da viola cantar um
bendito
Não importa se acham
esquisito
Pela paz do mundo já tenho
um plano
Lá no céu vou falar com o
soberano
Para punir a desobediência
Abençoar a quem faz
penitência
Nos dez pés de martelo
alagoano.
Vou sair daqui de Acopiara
Com destino à capital
Fortaleza
Do transporte observe a
natureza
E não ouço mais o cantar
da arara
Com tristeza meu coração
dispara
Não consigo entender o ser
humano
Vou em frente quero ver o
oceano
Me banhar nas águas
salgadas do mar
Em louvor ao grande Mestre
cantar
Nos dez pés de martelo
alagoano.
Tomar um voo com destino a
Portugal
Vou conhecer a capital
Lisboa
Passear por aquela terra
boa
O berço de Pedro Alvares
Cabral
Que saiu de sua terra
natal
Seu desafio transpor o
oceano
Desviou da rota pra
cumprir um plano
Ela atracou em vinte e
dois e abril
Em nome do rei tomou o
Brasil
Nos dez pés de martelo
alagoano.
Em verdade tenho muita
vontade
De visitar a nação portuguesa
Minha alegria se
transforma em tristeza
Por ser vítima da
realidade
Se nem posso sair desta
cidade
Vivo por viver sempre no
mesmo plano
Mas a pobreza me traz o
desengano
Sem dinheiro não posso
viajar
Só viajo se as despesas
alguém bancar
Nos dez pés de martelo
alagoano.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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