Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 03 11 1948 e
música:
Há sessenta e oito anos
Houve um acontecimento
Numa manhã de novembro
Deus deu-me o
consentimento
De sair da minha mãe
Para o meu nascimento.
Por nove meses estive
Preso ao ventre maternal
Sempre me alimentando
Por cordão umbilical
Pra com primogenitude
Nascer em parto normal.
No dia três de novembro
Quarenta e oito o ano
Do ventre da minha mãe
Eu tracejei o meu plano
Deixei a vida de feto
Para ser um ser humano.
Todos os anos nesta data
Comemoro aniversário
Sem querer fico mais velho
É só ver no calendário
Fui mudando de idade
Para sexagenário.
Aniversário de pobre
Não há nada diferente
Só os amigos mais íntimos
Inda se lembram da gente
Lembrar meu aniversário
É o meu maior presente.
Hoje é meu aniversário
Sinto-me gratificado
Uma vida de conquistas
Muito suor derramado
Sem bolo, sem vela, sem
festa,
Sem jantar sem convidado.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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