sexta-feira, 1 de julho de 2016

2050 - MINHA MUSEOTECA.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 10 07 2016 e música:


Sei que me chamam de louco
Mas eu não sou louco não
Por fazer tudo que faço
Já tem chamado atenção
Pois tudo que acho levo
Para a minha coleção.

Sou Erivaldo Alencar
Um poeta escritor
Hagiólogo cordelista
Genealógico trovador
Compositor musical
Biógrafo pesquisador.

Sou colecionador
De tudo que é papel
Livro jornal e revista
Vinil cd e cordel
Rádio som TV moedas
Colecionador fiel.

Eu transformei minha casa
Em uma museoteca
A mistura cultural
De museu e biblioteca
Por preservar a memória
Com certeza não se peca.

Quase todo meu acervo
Foi catado no lixão
Somente alguns exemplares
Recebi em doação
E outros por picolé
Foi feito a transação.

Na minha museoteca
O que mais chama atenção
Todo acervo é colocado
Em forma de exposição
Ao adentrar o recinto
Ver-se toda informação.

Toda informação de capa
Ao entrar logo se ver
São expostos na parede
Muito fácil de se ler
Quem não conhece estar

Na hora de conhecer.

Dizem que sou louco e da
Vida perdi a noção
Por catar lixos nas ruas
Nas estradas e no lixão
Somente desta forma pude
Formar minha coleção

Não tenho vergonha não
De fazer isto que faço
Vou continuar fazendo
Porque não vejo embaraço
Foi isto que escolhi
E com carinho abraço.

Eu não importo as críticas
Jamais irei desistir
Críticas são incentivos
Que mui me faz persistir
Vou preservar a memória
Porquanto tempo existir.

O espaço está pequeno
É necessário aumentar
Mas eu não tenho dinheiro
Para um prédio comprar
Sequer tenho condições
De um maior alugar.

Se alguém puder ajudar-me
Serei muito agradecido
Quero aumentar meu acervo
Mas estou sendo impedido
Porque sou pobre de mais
Vejo meu sonho perdido.

Minha maior esperança
É de ganhar na loteca
E receber doações
Pra aumentar a biblioteca
Só com ajuda vou poder
Manter minha museoteca.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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