Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 20 06 2016 e música:
Não sou mais do que
ninguém
Falo sem demagogia
Tanto faz eu que escrevo
Como o que faz cantoria
Todos nós somos iguais
No mundo da poesia.
Há poetas por aí
Que se acha o maior
Fala mal dos companheiros
E se diz ser o melhor
Quem age desta maneira
Com certeza é o menor.
O artista que é bom
Não precisa se exaltar
Deixa que as pessoas digam
Não vá aos outros debochar
Quem menospreza os outros
Termina por fracassar.
Por que quem sabe cantar
Também pode escrever
E aquele que escreve
A cantar pode saber
Escrevendo ou no repente
Que importa é saber fazer.
Não há como corrigir
Repente feito na hora
A poesia escrita
A gente sempre aprimora
Se cometer algum erro
É corrigida sem demora.
Repente feito na hora
Não se pode gaguejar
O gaguejo é um erro
Não há como concertar
Na poesia escrita
É permitido apagar.
Nos dois estilos mostramos
Todos nossos ideais
No universo poético
Tornamo-nos imortais
Escrevendo ou cantando
Todos nós somos iguais.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
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