Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 21 12 2014 e música:
Cadê o inverno que não chegou
Cadê a chuva que não molhou
Cadê a água a água secou
Sem água com cede vamos morrer.
Cadê a nuvem que não aparece
Cadê o governo que de nós esquece
Somente o sol quente que tudo aquece
Com a quentura tudo vai derreter.
Cadê a água pra gente beber
Cadê a comida pra nós comer
Cadê o governo pra nos socorrer
Estar no palácio esquecido de nós
Diz-me cadê a felicidade
Cadê a solidariedade
Diz-me cadê a autoridade
Impiedosa nos deixou a sós.
Cadê a paz na humanidade
Cadê o amor e a fraternidade
Diz-me cadê a sociedade
Que não ver não sente a nossa dor
Cadê o poder dos soberanos
Cadê quem criou dia, mês e anos
Diz-me cadê os direitos humanos
Estão lá protegendo o infrator.
Cadê o governo estadual
Cadê a Câmara Federal
Cadê o Congresso Nacional
Só voltarão para eleição
Cadê o prefeito da cidade
Cadê o padre da comunidade
Cadê a minha privacidade
Se é que tive inda não sei não.
Cadê o juiz a sala tá vazia
O promotor da promotoria
O delegado da delegacia
Minha cidade está sem justiça
Diz-me cadê médico doutor
Cadê a presença do Salvador
Cadê a Terra do Lavrador
Há muito virou terra da preguiça.
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.
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