Autor; Erivaldo Alencar.
Letra; 24 08 2011 e música;31 01 2012.
Sou cantador de viola
E vivo da cantoria
Pra poder cantar repente
Não tem hora não tem dia
Sou cantador tarimbado
Versejo com alegria.
Eu canto com alegria
Só faço verso rimado
E sem fugir do sentido
Polido metrificado
Eu faço a coisa direita
Para não ser reclamado.
Fazer verso pé quebrado
Nunca foi do meu aceito
O cantador que se preza
Procura fazer direito
Só desta forma se torna
Um cantador de respeito.
O cantador de conceito
Não faz verso imoral
Obedece aos padrões
E da doutrina social
Sempre dando bons exemplos
De um bom profissional.
Canto na sala e quintal
Em qualquer situação
Para homem e mulher
Criança e ancião
As coisas da natureza
E as belezas do sertão.
Eu também canto quadrão
Galope a beira-mar
Martelo agalopado
Eu canto sem gaguejar
Canto mourão e canção
Pra quem quiser escutar.
O mote eu sei cantar
Sem jamais sair do tema
Tiro versos da cachola
Para defender meu lema
Com verso feito na hora
Resolvo qualquer problema.
Tenho meu próprio sistema
Não faço imitação
Não copio de ninguém
Versejo com precisão
Troco meu verso por grana
Pra poder comprar o pão
Faço versos de montão
Para quem quiser ouvir
Eu canto tudo que sei
Sem a ninguém perseguir
Incentivo o aprendiz
Pra na profissão subir.
Jamais tento denegrir
O trabalho de alguém
Eu quero que todos cresçam
Da forma que lhe convém
Pois eu canto por prazer
E procuro cantar bem.
Não desfaço de ninguém
Ao abrir minha cachola
Eu sou campeão do verso
Como Pelé foi da bola
Busco mostrar meu valor
Como cantador de viola.
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.
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