Autor; Erivaldo Alencar.
Letra; 28 01 2004 e música; 22 06 2004.
As mães de hoje não são mais
Como as de antigamente
Não tem amor no coração
São víboras em forma de gente
São quase todas irresponsáveis
Querem viver na bandalheira
Com raríssimas exceções
Os cuidam de qualquer maneira.
Reclamam da vida que levam
Que a vida é um inferno
Em ter que cuidar dos seus filhos
É ter sofrimento eterno.
Por acaso um filho chora
Não procuram saber por que
Se ta doente ou com sede
Ou se ta querendo comer.
Mandam os filhos pro inferno
Rogam pragas a toda hora
Filho desta filho daquela
Cão do inferno vai embora.
Não tomam os filhos nos braços
Deixam chorar até cansar
Que tem ódio desta desgraça
Vai mata-lo se não calar.
Briga, xinga e se mal diz.
Cuidam dos filhos com despeito
E por causa deste nojento
Não podem mais dormir direito.
Não querem ter trabalhos com filhos
Trocar de roupas nem banhar
Desejam que seus filhos morram
Para não mais lhes perturbar.
Deixam o pequeno no berço
Vão pra rua vagabundar
Não os levam pra medicar
Nem pra benzedeira rezar.
Causa revolta e tristeza
Em ver esta situação
Mães cruéis e irresponsáveis
Botam seus filhos na perdição.
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.
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