Autor; Erivaldo Alencar.
Letra; 27 01 2004 e música; 20 06 2004.
Ai que saudade me dar
Do meu querido sertão
Quando vejo Nuvens Nimbo
Derramar chuva no chão
Minha alegria é tanta
Quero choro de emoção.
Meu peito se jubilesse
Ao ver isto acontecer
Mas logo se entristesse
Por não está lá pra ver
Relâmpago em caracol
E trovão estremecer.
Me dar vontade de ir
Rápido pro meu sertão
Pra passar água corrente
Que transbordam o riachão
E pegar o enxadeque
E fazer a plantação.
Pra andar de pés descalço
Com a roupa lameada
Chapéu de Palha rasgado
De calça arregaçada
Respirar fundo e sentir.
Cheiro de terra molhada.
Ver bichos escramuçando
Pelo campo a pastar
Neve cobrindo as serras
Que circundam meu lugar
Sabiá em Cantoria
Mais chuvas anunciar.
Ver as matas se cobrirem
Com uma nova folhagem
Os pássaros satisfeitos
Nos dizer uma mensagem
Olhar pra cima e ver
Nuvens brancas de passagem.
Ai que saudade me dar
Das belezas do sertão
Ver sementes germinar
A planta surgir do chão
Dar o trato ver crescer.
E colher a produção.
Vivo preso na cidade
Daqui não posso sair
Tou cuidando dos negócios
Pra lá eu não posso ir
O jeito é me conformar
Ter que ficar por aqui.
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.
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