Autor; Erivaldo Alencar.
Letra; 28 12 2003 e música; 20 06 2004.
Foi no dia vinte e seis
Dezembro era o mês
Lá na Fazenda Pereiro
Do ano dois mil e três
Às quatro horas da tarde
Seu corpo foi encontrado
Bêbado e no sol quente
Foi morto asfixiado
Com um celular ao lado
Sem mais tempo pra beber
Num caminho abandonado
Sem ninguém pra socorrer.
Aos cinqüenta e nove anos
O meu tio nos deixou
Viciado foi mais um
Que a cachaça matou.
Pobre mas trabalhador
Sempre tomava cachaça
Sem perceber que a tal
Só lhe trazia desgraça.
Desprezou a própria vida
Pra ser mais um viciado
Sem aprovo dos seus filhos
Preferiu viver jogado
Ele não foi o primeiro
Último não há de ser
Muitos papudinhos inda
Bêbados hão de morrer.
Dizem que quem bebe morre
Quem não bebe morre também
A cachaça ta matando
E ninguém mais a detém.
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.
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