quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

268 – CASA DAS COBRAS

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 18 07 2002 e música; 01 01 2003.


Eu moro na Casa das Cobras
Já nem posso abrir as portas
Em menos de três meses tinha
Vinte e cinco serpentes mortas.

A minha casa é de taipa
Inda não pude rebocar
Ela é cheia de buracos
Boa para as cobras morar.

Chamam-me de terror das cobras
Mato todas cobras que vejo
Tou em guerra e não desisto
Matar todas é meu desejo.

Eu moro na casa das cobras
Já nem posso abrir as portas
Em menos de três meses tinha
Vinte e cinco serpentes mortas.

São cobras de muitas espécies
Jararaca, cobra coral.
Salamanta e corredeira
Outras que nunca vi igual.

Matei cobra pela parede
 No fogão, ]mesa e telhado.
Dia, noite, dentro e fora.
E com um pinto agarrado

Eu moro na Casa das Cobras
Já nem posso abrir as portas
Em menos de três tinha.
Vinte e cinco serpentes mortas.

Eu moro lá,  mas tenho medo
Ser picado pela serpente
 Onde olho tou vendo cobras,
Cobras por  trás, de lado, de frente.

Eu preservo a natureza
Viver com cobras é ruim
Minha casa ta infestada
Nunca vi  tanta cobra assim.

Eu moro na Casa das Cobras
Já nem posso abrir as portas
Em menos de três meses tinha
Vinte e cinco serpentes mortas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário