quinta-feira, 17 de outubro de 2024

3.271 - NÃO POSSO ACREDITAR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 17 10 2024.

 

 

Você fala que me ama

Más não posso acreditar

O que fazes por aí

Não há como imaginar

O que dizes são mentiras

Mão há como duvidar

Em suas contradições

Diz que vai me abandonar.

 

Como vou acreditar

Em que só vive mentindo

Você diz coisa com coisas

Com certeza está fingindo

Pois os teus olhos não negam

De mim tu estás fugindo

Com tuas falsas palavras

Ao meu peito está ferindo.

 

Às vezes fico sorrindo

Com o teu modo de ser

Com o teu descaramento

Tu tens me feito sofrer

As tuas palavras doces

Só me deixam padecer

Um monstro igual você

Não há quem possa viver.

 

Inda vai se arrepender

De tanto me maltratar

Tu não mereces perdão

Deus há de lhe castigar

Quando estiver de castigo

Por perdão irá clamar

Mesmo assim inda direi

Não posso acreditar.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.270 - QUEM É QUE NÃO PRESTA.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 17 10 2024.

 

 

Quem é que não presta

É eu ou você

Se nós não prestamos

Me diz o porquê.

 

Tu dizes que eu não presto

Um sujeito sem valor

Sou um cara sem caráter

E não sei o que é amor.

 

Quem não presta é você

Digo e não peço segredo

Você não tem coração

Viver contigo dar medo.

 

Quem é que não presta

É eu ou você

Se nós não prestamos

Me diz o porquê.

 

Dizes que não valo nada

Sou um cara sem respeito

Não tenho futuro algum

Sou um doente sem jeito.

 

Você é débil mental

Uma mulher sem postura

És uma louca varrida

Sem tratamento nem cura.

 

Quem é que não presta

É eu ou você

Se nós não prestamos

Me diz o porquê.

 

Me chama de imbecil

Cara inescrupuloso

Um ser sem inteligência

De passado duvidoso.

 

Tive passado descente

Não dependo da mulher

Tu tens toda liberdade

Pra viver com quem quiser.

 

Quem é que não presta

É eu ou você

Se nós não prestamos

Me diz o porquê.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.269 - PARA CHORAR E SOFRER.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 14 10 2024.

 

 

Não quero saber de nada

Do que tu andas fazendo

Se é boa coisa ou não

Nem do que andas dizendo

Lhe conheço muito bem

Pra mim tu não és ninguém

Sequer a ti estou vendo.

 

Querendo ou não querendo

3Eu não posso te mudar

Com tua estupidez

Não quer me ouvir falar

Vai por onde escolher

Os erros que cometer

Não há como concertar.

 

Matar eu não vou matar

Nem botar em cativeiro

Você é mulher adulta

Más deve pensar primeiro

Livre arbítrio você tem

Pra entre o mal e o bem

Escolher o verdadeiro.

 

Tu tens o tempo inteiro

Pra escolher o que fazer

A sua vida é tua

Tens que a saber viver

Não queira buscar culpado

Entre certo e errado

Você quem tem de escolher.

 

Más jamais vá esquecer

Tu não és dona do mundo

O mundo é professor

Dono de saber profundo

Quem pensa ser o maior

Termina sendo o menor

Um hipócrita imundo.

 

Estou ficando corcundo

De tanto te ouvir dizer

Ser que tudo e que todos

Só você tem o poder

Más quando a casa cait

Tu vais deixar de sorrir

Para chorar e sofrer.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

3.268 - SERTANEJO LÁ DO COMBOEIRO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 14 10 2024.

 

 

Sou sertanejo

Lá do Ceará

E vim para cá

Pra ganhar dinheiro

Saí da terrinha

Vim para cidade

Trazendo saudade

Do meu Comboeiro.

 

Do meu Comboeiro

Não vou esquecer

Enquanto viver

Lembrarei a terra

Sempre que puder

Vou lhe visitar

Saudade matar

Do meu pé de serra.

 

Do meu pé de serra

Lá onde nasci

Foi lá que cresci

Vivi minha vida

Eu ainda lembro

Com muita saudade

Minha mocidade

Na terra querida.

 

Na terra querida

Cata do algodão

Desbulha do feijão

E da cachoeira

Eu guardo na mente

Da doce canjica

Do banho de bica

Roço da capoeira.

 

Roço da capoeira

Consigo lembrar

Quando ia brincar

Com os meus amigos

Da quebra do milho

Do milho assado

Da luta com gado

Sem temer perigos.

 

Sem temer perigos

Corria no mato

Brincava com gato

Varria o terreiro

Brincava de bola

Tempo melhor não vejo

Eu sou sertanejo

Lá do Comboeiro.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.267 - UM GAMBÁ CAÇACO MORTO.

 

Auto r: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 14 10 2024.

 

 

Quando eu saí de casa

Para ir comprar o pão

Deparei-me com a sena

Fez doer meu coração

Um Gambá-cassaco jovem

Morto caído no chão.

 

Que acreditem ou não

Esta sena me marcou

Ao ver o jovem cassaco

Sem saber quem o matou

Se atropelado ou não

Sua morte me revoltou.

 

Quem sua vida ceifou

Um dia irá pagar

Quem mata um animal

Pelo prazer de matar

Onde quer que se esconda

Não como escapar.

 

Duvide quem duvidar

Sou sincero em dizer

Quem maltrata um animal

Castigo vai receber

Deus é justo e não dorme

E jamais vai esquecer.

 

Nós devemos proteger

O animal inocente

Deus criou os animais

Nos entregou de presente

Para cuidarmos bem dele

Como cuidamos da gente.

 

O animal é vivente

Merece o nosso respeito

Eles são nossos amigos

E trem o mesmo direito

A vida e a liberdade

Do mundo o mesmo proveito.

 

Sem ódio, sem preconceito

São obras do Criador

São viventes igual a nós

Merecidos de amor

Portanto temos dever

Deles sermos cuidador.

 

Deus o nosso Senhor

Teve o prazer de criar

Todos que existe no mundo

E nos deu para cuidar

Pra sermos seus protetores

E jamais pra os matar.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.