domingo, 30 de agosto de 2020
2.641 - PARAÍBA CIDADE POR CIDADE.
2.640 - POETA DA NATUREZA.
sexta-feira, 28 de agosto de 2020
2.639 - COM OUTRO ELA FOI JANTAR.
2.638 - POETA ALENCARINO.
domingo, 23 de agosto de 2020
2.637 - NO BANCO DA PRAÇA.
domingo, 16 de agosto de 2020
2.636 - QUE ADIANTA SER POETA.
2.635 - POESIAS POR CONSOLO.
domingo, 9 de agosto de 2020
2.634 - NUVEM PASSAGEIRA.
Autor; Erivaldo Alencar.
Letra: 09 08 2020 e
música:
Vejo uma nuvem passageira
Passeando no céu azul
No infinito sem fronteira
Correndo de norte a sul.
Estendi minhas mãos pro
céu
Tentando a nuvem pegar
A nuvem igual fino véu
Cuidou de mim se afastar.
O vento fazendo regaço
A nuvem rola no espaço
E vai sem deixar poeira.
Sinto pranto no chão caindo
Vendo a nuvem sumindo
Volte nuvem passageira.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
2.633 - CHORÃO.
Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 09 08 2020 e
música:
Não é verdade que homem não
chora
Não chora sem motivos pra
chorar
Mas quando tem uma mulher
que adora
Ao perdê-la não suporta
sem chorar.
Não importa que me chamem de
chorão
Ninguém no mundo não conhece
a minha dor
Choro pois no peito tenho um
coração
Que sofre desvairado de
amor.
A mulher que amo por outro
se engraçou
Sem eu dar motivos me abandonou
Por consolo deixou-me a
solidão.
Solitário vou seguindo meu
caminho
Um infeliz sem amor sem carinho
Tendo que aturar chamar-me
de chorão.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
sexta-feira, 7 de agosto de 2020
2.632 - QUEM FUI, QUEM SOU OU VOU SER.
Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 07 07 2020 e
música:
Eu nasci cá no sertão
Fui um garoto de sorte
Quando tinha vinte anos
Meu pensamento era forte
Hoje com setenta e um
Sou o sobejo da morte.
Eu enfrentei o sol forte
Na roça eu trabalhei
No terreiro da fazenda
Bola de meia joguei
Com meus irmãos e amigos
A mocidade gozei.
Boa semente plantei
Com aminha vizinhança
Dela, bom fruto colhi.
E cresci na esperança
De um dia quando adulto
Ser do meu pai semelhança.
Em Deus tinha confiança
Dum dia ser vencedor
Buscar meus objetivos
Crente em Deus Criador
Com honestidade e
humildade
Firme em Cristo Salvador.
Sempre lutei com amor
Buscando me proteger
Das maleficências do mundo
Tentando o bem fazer
Com Deus em meu coração
Pra vida em paz viver.
Para o respeito eu ter
Antes busquei respeitar
Sem falar mal de
ninguém
Denegrir ou difamar
Amar ao meu adverso
E a ninguém ultrajar.
Sempre busquei trabalhar
Pra de ninguém depender
Viver minha própria vida
Deixar os outros viver
Assim todos saberão
Quem fui, quem sou ou vou
ser.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar
2.631 - JÁ NÃO SEI MAIS O QUE FAÇO.
Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 0707 2020 E MÚSICA:
Eu nasci no Comboeiro
Terra de beleza rara
Distrito de São Paulinho
Um lugar de terra cara
No querido Ceará
Cidade de Acopiara.
O poeta se depara
Num sentimento profundo
A saudade invade o peito
De onde sou oriundo
Eu deixei a minha terra
Para conhecer o mundo.
Estou ficando corcundo
Com o aumento da idade
Nos meus setenta e um anos
Perdi minha mocidade
Com o peso da existência
Perco minha mobilidade.
Guardo com sinceridade
Lembranças da minha terra
Os caminhos que passei
Do meu velho pé de serra
Da casa onde nasci
Saudade no peito encerra.
Sai do meu pé de serra
Para morar na cidade
Como jovem aventureiro
Busquei a felicidade
Não adquiriu fortunas
Mas aumentei minha idade.
Enfrentei diversidade
Por este mundo composto
Não tive muito sucesso
No que havia proposto
No lugar da alegria
Eu só encontrei desgosto.
Derramei suor do rosto
Para conquistar espaço
Vi meus sonhos se perderem
E a beira do fracasso
Pra sair do infortúnio
Já não sei mais o que faço.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.