domingo, 29 de junho de 2025

3.375 - VOU OU NÃO SABER.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 27 06 202.

 

 

Vou aqui nesta estrada

Buscando lugar nenhum

Sozinho sem camarada

Aluado igual bebum.

 

Sem saber de onde venho

E nem onde vou cegar

Mas, uma certeza eu tenho,

Não vou cansar de buscar

 

De onde vim pra onde ou

Nem sequer onde eu estou

Eu não consigo saber.

 

Estou desorientado

Não estou preocupado

Se eu vou ou não sofrer.

 

 

Francisco Rivaldo Pereira Alencar

 

3.374 - FICA NO ESQUECIMENTO.

 utor: Erivaldo Alencar

 

Letra: 26 06 2025

 

 

Eu quero ser informado

Por que a noite inteira

Entre dormindo e acordado

Fico sonhando besteira.

 

Quantas vezes acordar

Quanta for dormir

Sempre volto a sonhar

Sem aos mesmos discernir.

 

Quando ao dia amanheço

Dos meus sonhos esqueço

Sem qualquer discernimento.

 

Sem meus sonhos decifrar

Mesmo que eu tente lembrar

Fica no esquecimento.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

sábado, 28 de junho de 2025

3.373 - DESAFIOS EM PARLENDAS

 

Autor: Erivaldo Alencar

 

Letra 27 06 2025.

 

 

Tenho pena e tenho dó

Do homem que mora só

Da criança má amada

Pelos pais abandonada

Do homem trabalhador

Que não tem nenhum valor

Da pobre da professora

Profissional sofredora.

 

Vejo um urubu voando

Pelo espaço passeando

Um casal de namorado

Que se encontra separado

Rolinha Fogo-pagô

A mesma Fogo-apagô

Um cavalo machador

Galopeiro trotador.

 

O riacho está cheio

Amigo saia do meio

Dou nó em rabo de cobra

Tu tens coragem de sobra

Monto em cavalo brabo

Me seguro pelo rabo

Sou montador de jumento

Seu coice não aguento.

 

O galo canta no poleiro

E a galinha no terreiro

Estou vendo um passarinho

Adormecido no ninho.

Você está mal falado

Não me chame de veado

Você parece ser burro

Cuidado, te dou um murro.

 

O poeta escritor

Tem que ser bom rimador

O poeta repentista

Não pode sair de pista

O poeta analfabeto

É poeta incompleto

O poeta cantador

Na poesia é doutor

 

 

 

 

 

 

Sou vaqueiro campeão

No meu cavalo alazão

Sou trabalhador da roa

E moro nua palhoça

O meu cachorro trigueiro

Nunca saiu do terreiro

Eu sou um cara valente

A contrário, é doente.

 

Eu sou um cara prudente

Tolo, mas inteligente,

Sou feliz e carinhoso

Embora muito teimoso.

Eu sou o rei da leitura

Bem dotado de cultura

Saiba que sou de encomenda

Desafios em parlenda.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.372 - LABAREDAS DE POESIAS

 

 

Autor: Erivaldo Alencar

 

Letra: 25 06 2025.

 

 

Onde há fumaça há fogo

Onde há poeta há repente

Onde há chuva há água

Onde há igreja há crente

Onde não há nevoeiro

Certeza haverá sol quente

 

Eu não sei por que motivo

Há tanta desunião

Povo vive nervoso

E triste a situação

Ate parece que o povo

Não tem Deus no coração.

 

O mundo está em conflitos

Sem motivo e sem razão

Vejo por todos os lados

E nação contra nação

Com armamentos pesados

É grande a destruição.

 

Já não há mais o diálogo

Perdão nem entendimento

Por qualquer coisa atoa

Há o desentendimento

Tanto a paz como o amor

Desapareceu no vento.

 

É triste, mas é verdade,

A falta de segurança

Não se pode andar nas ruas

Pois não há mais confiança

De ser felizes como outrora

Já perdi a esperança.

 

No Rádio e Televisão

Só falam em violência

Com os nervos a flor da pele

Não se tem mais paciência

Não há mais misericórdias

Nem afeto, nem prudência.

 

Os filhos matando os pais

Por inveja e ambição

por ganância e cobiça

Irmão mata o irmão

Por vingança muita gente

Tombam sem vida no chão.

 

 

Por assaltos a mãos armadas

Muita gene perde a vida

Arrombamentos e roubos

Tem-se a paz destruída

Tem que saber onde pia

Se quiser vida comprida.

 

A imprudência no trânsito

Em causado acidente

Pela falta dessocorro

Te morrido muita gente

Os hospitais estão cheios

De muita gente doente.

 

Diante de tudo isto

 Todas as horas do a

Minha inspiração flutua

Nos mares de fantasias

Enquanto isto escrevo

Labaredas de poesias.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

sábado, 21 de junho de 2025

3.371 - PROTEGER.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 21 06 2025.

 

 

Quem planta o bem colhe o bem

Quem planta o mal colhe o mal

Se faço que não convém

Que faço não é legal.

 

A vida é muito boa

Nós temos que preservá-la

Quem vive a vida atoa

Termina em arruiná-la.

 

A vida e dom maior

Para se viver melhor

Temos que a defender.

 

A vida e cria de Deus

O dever dos filhos seus

É a mesma proteger.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sexta-feira, 20 de junho de 2025

3.370 - PARA INDA TE QUERER.

 

Autor: Erivaldo Alencar

 

Letra: 20 06 2025.

 

 

Não adianta mentir

Você não vai me enganar

Não adianta insistir

Jamais o acreditar.

 

Jurou-me amor sincero

Mas quebrou o juramento

Nada bom de ti espero

Você não tem sentimento.

 

Não adianta chorar

Espernear nem gritar

Jamais vai me convencer.

 

Fique com sua patota

Só se eu fosse idiota

Para inda te querer.

 

 

Francisco Rivaldo Pereira Alencar

3.369 - TURBILHÕES DE POESIAS.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 20 06 2025.

 

 

E chegado o momento

Do que eu quero fazer

Pegar caneta e papel

E começar escrever

Poesias metrificadas

Para o mundo inteiro ler.

 

Sem jamais comprometer

E a ninguém difamar

Para adultos e crianças

Bons versos saborear

Levando humor a todos

Que o planeta habitar

 

Muita tristeza me dar

Quando vejo alguém parado

Sem perspectiva de vida

Numa cadeira sentado

Dormindo de boca aberta

Numa parede encostado.

 

Deixa-me desesperado

Em eu ver perambulando

Crianças no meio da rua

De porta em porta esmolando

Sem frequentar uma escola

Ou no alheio pegando.

 

Fico assim martelando

Ao ver na rua jogado

Homem caído no chão

Sujo e embriagado

Sem se dar conta de si

Pela droga viciado.

 

Também fico revoltado

Chateado e nervoso

Devido a inutilidade

Do cidadão preguiçoso

Que diz não haver emprego

Para um cara corajoso.

 

Também me deixa nervoso

Ver um idoso doente

Prostrado em uma cama

Ser de outros dependente

Ou em leito de hospitais

Não pode viver contente.