sábado, 16 de novembro de 2024

3.278 - LIBERDADE.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 15 11 2024.

 

 

Eu quero amor e paz

Carinho e liberdade

Pra que eu possa ir e vir

No sertão e na cidade

Liberdade de expressão

Pra fazer minha vontade.

 

Reivindico liberdade

Pra eu puder trabalhar

Pra ganhar o meu sustento

Sem eu ter que mendigar

Me divertir a vontade

Com a cabeça no lugar.

 

Liberdade pra cantar

E puder pregar o bem

Viver em sociedade

Sem depender de ninguém

Louvar ao Deus criador

Por toda vida amém.

 

Liberdade sem desdém

Para dar e ter amor

Para amar e sem amado

Com a graça do Senhor

Com direito a saúde

E viver em paz sem dor.

 

Com alegria e com humor

Viver com felicidade

Escrever os meus poemas

Buscando sempre a verdade

Pra viver como eu devo

Eu exijo liberdade.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.277 - PRA PUDER SER RESPEITADO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 13 11 2024.

 

 

Quem você pensa quem é

Para nos outros mandar

Tu não és nada na vida

Para os outros dominar

Faça uma autoanálise

Procure se controlar.

 

Procure se enxergar

E veja que não é nada

Procure se corrigir

Busque mudar de estrada

Em toda sua existência

Tem levado vida errada.

 

Deixe a vida errada

Não faça ninguém sofrer

Reconheça os seus erros

E cumpra com seu dever

Saia do mundo do mal

Viva e deixa viver.

 

Mude o seu modo de ser

Não discrimine ninguém

Lava tua boca suja

Quando for falar de alguém

Nem pronuncie palavrões

Nem coisa que não convém.

 

Procure fazer o bem

Rogue a deus sabedoria

Fuja dos seus maus amigos

Busque boa companhia

Não se misture com gente

Que vive patifaria.

 

Acorde pra um novo dia

Perdoe pra ser perdoado

Viva e deixe viver

Busque manter ocupado

Não xingue se dê respeito

Pra puder ser perdoado.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.276 - POR FALTA DE AMOR A VIDA.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 13 11 2024.

 

 

O que está acontecendo

Com toda humanidade

Juro não tô entendendo

Por que de tanta maldade

Ninguém tem mais paciência

Poucos tem a consciência

Que a batalha está perdida

Fique sabendo você

Tudo isto só porquê

Por falta de amor à vida.

 

Veja na atualidade

O mundo pegando fogo

A triste realidade

A vida virou um jogo

Sem amor no coração

Não existe mais perdão

A família dividida

Para isto há um que

Tudo isto só porquê

Por falta de amor à vida.

 

Qualquer briguinha atoa

Termina em assassinato

A maldade rápido voa

E provoca desacato

O ódio e a imprudência

Traz a tona a violência

E a vida é desprotegida

Pode ser eu e ocê

Tudo isto só porquê

Por falta de amor à vida.

 

A ganância e a ambição

Já se transforma em guerra

É nação contra nação

Já não há mãos paz na terra

Em meio a tiroteios

Explosões e bombardeios

A nação é destruída

O amor destes cadê

Tudo isto só porquê

Por falta de a mor a vida.

 

Quando um sujeito pira

E já sai falando atoa

Logo inventa uma mentira

E maltrata uma pessoa

Sem motivo aparente

De sua vida descontente

Bestamente suicida

Este mal ele não vê

Tudo isto só porquê

Por falta de amor a vida.

 

 

++Por se achar superior

Nação invade nação

A cobiça e o desamor

Transforma em revolução

Numa invasão de terra

O povo briga, faz guerra

Pela terra prometida

Sai no rádio e na tevê

Tudo isto só porquê

Por falta de amor à vida.

 

Em uma festa qualquer

Cavaleiro é recusado

Já se espanca a mulher

E o tumulto é formado

Num assalto a mão armada

Uma vida é ceifada

Por uma bala perdida

Tira um alguém de você

Tudo isto só porquê

Por falta de amor a vida.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.275 - NO BAIÃO DA GEMEDEIRA.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 12 11 2024.

 

 

Geme a mulher casada

Também geme seu marido

Geme a filha idolatrada

Também o filho querido

Geme a moça vitalina

Ai ai iu ui

E o solteirão esquecido.

 

U já ouvi o gemido

Do homem trabalhador

Pra nascer om filho geme

E a mãe geme de dor

Geme o valente vaqueiro

Ai ai ui ui

Geme o agricultor.

 

Também geme o doutor

Quando sai pra medicar

Um paciente com dor

Na intenção de curar

Também geme o jogador

Ai ai ui aui

Sem dinheiro pra jogar.

 

Geme o cristão a orar

Co0m o joelho no chão

Geme o cara acidentado

Pedindo por compaixão

Desperado da vida

Ai ai ui ui

Geme o cara valentão.

 

Geme no ar o trovão

A chuva ao cair na terra

Geme a raposa no mato

E a onça lá na serra

Geme o caboré no toco

Ai ai ui ui

E quem tem filho na guerra.

 

Geme quem erra e não erra

E todos que o céu cobre

Geme aquele que deve

Geme o rico e o pobre

Geme o desocupado

Ai ai ui ui

E o que pensa ser nobre.

 

 

 

Geme aquele que descobre

Que na vida fez besteira

Geme o doente na cama

E a água na cachoeira

Quem ama sem ser amado

Ai ai ui ui

No baião da gemedeira.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

domingo, 3 de novembro de 2024

3.274 - SOU POETA NORDESTINO BRASILEIRO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra; 03 11 2024.

 

Eu nasci pra ser poeta

Nordestino brasileiro

E vivo de escrever

Pra o povo do mundo inteiro

Versejo com consciência

Sou poeta verdadeiro.

 

Sou poeta verdadeiro

E vivo de versejar

Meus poemas são sadios

Todos podem escutar

Escrevo pro povo ler

Sem a ninguém difamar.

 

Sem, a ninguém difamar

Maltratar nem denegrir

Prego a paz não o ódio

Todos podem ler e ouvir

Poetizo sem sujeiras

Sem macular nem ferir.

 

Sem macular nem ferir

Escrevo sem causar dor

A saudade a amizade

Tanto o frio como o calor

O universo sideral

Carinho, fé e o amor.

 

Carinho, fé a o amor

A pureza e a verdade

Animais e minerais

O bem e a fraternidade

As coisas da natureza

O campo e a cidade.

 

O campo e a cidade

E as belezas do nordeste

A serras e as caatingas

O sertão e o agreste

O sertanejo bravio

De norte a sul leste oeste.

 

De norte a sul leste oeste

Conheço bem meu torrão

O aboio do vaqueiro

Poeira vermelha do chão

A dança do São Gonçalo

E a fogueira de São João.

 

A fogueira de São João

O dueto da cauã

O carão e o pescador

Lavandeira e jaçanã

Beleza da Asa-branca

 E o nascer do amanhã.

 

E o nascer do amanhã

O soprar do Aracati

Dueto das seriemas

Gemido do juriti

A vagareza do cágado

E o temido bem-te-vi.

 

E o temido Bem-te-vi

O canário e o jacu

O cantador de viola

O codorniz e o nambu

O gambá e a raposa

Cachorro, gato e tatu.

 

Cachorro, gato e tatu

O cavalo pantaneiro

Brava mulher nordestina

O tocador sanfoneiro

Orgulho por ser poeta

Nordestino brasileiro.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.273 - HOJE É MEU ANIVERSÁRIO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 03 11 2024.

 

 

Hoje é meu aniversário

Setenta e seis de idade

Mas inda tenho lembrança

Do tempo de mocidade

Quando morava no sítio

De nossa propriedade.

 

Para o bem da verdade

Guardo tudo na lembrança

Lembro tudo que passei

No meu tempo de criança

Lá na casa dos meus pais

Eu cresci na esperança.

 

Eu cresci com confiança

Dum dia vencer na vida

Busquei daqui e dali

Com a vida comprometida

Fiz de tudo pra alcançar

A vitória prometida.

 

Com setenta e seis de vida

Estou aqui para contar

Entre acertos e erros

Não pararei de lutar

A cada passos eu fico

Próximo a vitória alcançar.

 

Mais um ano a contar

Em toda minha existência

Entre vitórias e perdas

Trabalho com persistência

Crente na misericórdia

Do meu Deus da providência.

 

Reflito com consciência

De tudo o quanto fiz

Nada eu fiz por acaso

Mas buscando ser feliz

Mas nada tem sido fácil

Deixar de ser infeliz.

 

Contudo eu sou feliz

Mesmo tendo restrições

Na medida do possível

Em sonhos e ilusões

Quando as porta se fecharam

Deus me abriu os portões.

 

 

Em choros e orações

Acreditando vencer

Andando por bons caminhos

Ao bem do alvorecer

Veredei por pedregulhos

Buscando não me perder.

 

Por caminhos que trilhei

Deixei pegadas no chão

Quantas vezes que eu cai

Deus me pegou pela mão

Carregou-me em teus braços

Depois me deu a benção.

 

Eu digo de coração

Agradeço ao Criador

Por me dar o dom da vida

E me cuidar com amor

Me guiar por bons caminhos

E me fazer vencedor.

 

Sempre ouviu o meu clamor

Me atendeu com alegria

Inda me deu de presente

Dom de fazer poesia

Inteligência e saber

E de estar vivo neste dia.

 

Setenta e seis de alegria

Confiro no calendário

Muitas felicitações

Compõe meu rico cenário

Obrigado aos que deixarem

Um feliz aniversário.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar


3.272 - O HOMEM QUE AMA DE VERDADE.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 02 11 2024.

 

 

Pois o homem que ama de verdade

Não maltrata a sua mulher amada

Faz tudo pra tê-la por toda vida

E sem jamais olhá-la com maldade.

 

Quem ama não bate na pessoa amada

Não briga, não odeia , não difama

Tô certo que o coração de quem ama

Não faz chorar a mulher adorada.

 

Aquele que ama não desconfia

Invés de tristeza leva alegria

Não magoa nem também faz sofrer.

 

Não tem má fé e nem guarda rancor

Se entrega, dar carinho, dar amor

Amando que feliz se pode ser.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar