domingo, 24 de agosto de 2025

3.396 - NÃO HÁ PRA ONDE IR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 21 08 2025.

 

 

Aqui na grande cidade

O ia já amanheceu

Para o bem da verdade

O som inda não nasceu.

 

As lojas inda estão fechadas

As ruas estão desertas

Poucas pessoas apressadas

Passam como em alertas.

 

Nenhum bar funcionando

Eu em um banco esperando

Um restaurante se abrir.

 

Ouço musica tocar

O jeito e esperar

Pois não há pra onde ir.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.395 - RESPEITO E PODER.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 20 08 2025.

 

 

Quem realmente penso, quem sou eu,

Um personagem, uma autoridade,

Que poder tenho, quem poder me deu,

Nem sequer penso, que e realidade.

 

Pra ser que penso, há muito que andar,

Ser diferente e ter mais humildade

Com arrogância jamais vou chegar

A ser na vida uma autoridade.

 

Vou ter que vencer o meu próprio eu

Pensar mais nos outros que pensar mais neu

Para a mim mesmo ter que me vencer.

 

Ter humildade o melhor caminho

Com parceria e nunca sozinho

Para assim se ter respeito e poder.

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 17 de agosto de 2025

3.394 - TENTO SER O MELHOR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 13 08 2025.

 

 

Sou poeta escritor

Repentista trovador

Musico e poemista

Embolador, cordelista,

Leitor e pesquisador

Na poesia doutor

Versando sou campeão

Tenho boa inspiração

Eu sou fã da cantoria

E amante da poesia.

 

Sou filho de cantador

Politico vereador

Sou cidadão brasileiro

Nascido no Comboeiro

Cearense do interior

Da terra do lavrador

Humilde comerciante

E vendedor ambulante

Eu sou filho do sertão

E adoro meu rincão.

 

Gosto comer melancia

Canjica e coalhada fria

De jerimum e melão

Baião, de dois, macarrão,

De angu e mungunzá

Tapioca e fubá

De queijo com rapadura

Panelada e fussura.

 

Amo desbulhar feijão

E de catar algodão

Aprecio passear

Tomar banho e pescar

Gosto de caçar tatu

Comer ovos de nambu

De caçar de baladeira

E de roçar capoeira

Assoviar, cavalgar,

De cantar e aboiar.

 


Amo brincar de pião

Pular fogueira de são João

Maneiro pau, São Gonçalo,

E de montar e cavalo

De brincar de casamento

Montar em burro e jumento

Passar anel, futebol,

De ouvir o rouxinol

Seriema em dueto

No mato catar graveto.

 

Amo passear na selva

E me deitar sobre a relva

Mas não gosto de mentira

Falsidade me dar ira

Sou amante da verdade

Do amor e lealdade

Só não sou mais que ninguém

Amo a mim e quero bem

Sei que Não sou o maior

Mas tento fazer o melhor.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.393 - VOU MORRER DE DOR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 13 08 2025.

 

 

Canta, canta rouxinol.

No galho da aroeira

Antes do sair do sol

Por falta da companheira.

 

Você canta muito triste

Por que ela te abandonou

Por que, que inda persiste,

Chorar por quem te deixou.

 

Eu também canto chorando

Por quem amo suplicando

Devolva-me seu amor.

 

Cansei de viver sozinho

Sem amor e sem carinho

Sei que vou morrer de dor.

 

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

 

sábado, 16 de agosto de 2025

3.392 - VIVER EM TURBULENCIA.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 12 08 2025.

 

 

O motivo de eu esta diferente

Não adianta me perguntar por que

A verdade única e somente

Não tenho mais sensação por você.

 

O porque de me afastar e você

E você mesma não posso negar

Todo motivo existe um por que

Porque você não para de brigar.

 

Existe ninguém que te suporte

Pra te suportar precisa ser forte

Tem que ter pulso e muita paciência.

 

Não sou teu escravo pra lhe aceitar

Viver brigando assim não vai dar

Continuar e viver em turbulência.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.391 - E NÃO SE DEIXA DOMAR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 12 08 2025.

 

 

As vezes fico a pensar

A fragilidade humana

Que pensa ser muito forte

Ser uma espécie bacana

Que diz ser superior

E a si mesmo engana.

 

Com sua mente profana

Não percebe o que lhe espera

Se hoje e uma coisa

No amanha diz que era

Com seu heroísmo fútil

Nem a si esmo supera.

 

Ser humano pior fera

Daqui do planeta terra

De todos os animais

Ele e o que mais erra

Usa sua inteligência

Pra matar e fazer guerra.

 

No seu coração encerra

Desamor e violência

Fabrica armas mortíferas

Tudo de sã consciência

Dizima o próprio ser

Sem compaixão nem clemência.

 

Vive na desobediência

Do seu próprio criador

Que fez sua semelhança

Com carinho e com amor

Invés de salvar a vida

Tornou-se destruidor.

 

Como ser controlador

Diz-se dono da razão

Com algumas exceções

Vive a profanação

Se dependesse de si

Não pisaria no chão.

 

Com razão ou sem razão

O humano e tenebroso

Ama a imposição

Dar medo e é perigoso

Desafia o próprio ser

Com seu instinto maldoso.

 

 

O humano e temeroso

Não há como duvidar

E um ser inteligente

Não se deixa dominar

E o rei dos animais

E não se deixa domar.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.390 - TODA CHEIA DE RAZAO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 12 08 2025.

 

 

Que você pensa da vida

Para agir deste jeito

A tua linga comprida

Usa pra me ar defeito.

 

Você vive reclamando

Por passar o dia só

Não ver que estou trabalhando

Doente de fazer dó

 

Más quando em casa chego

Você me tira o sossego

Com briga e confusão.

 

Sai de casa sem dizer

Sei lá que vai fazer

Toda cheia de razão.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar